O embaixador do Irã na ONU, Amir-Saeid Iravani, reiterou que o país não interromperá o enriquecimento de urânio, justificando a atividade como destinada à produção de energia pacífica, conforme previsto no Tratado de Não Proliferação Nuclear. Em entrevista à rede americana CBS, no último domingo, Iravani enfatizou que o enriquecimento de urânio é um direito inalienável do Irã. Contudo, a comunidade internacional manifesta preocupações crescentes em razão do nível de enriquecimento, que se aproxima do necessário para a produção de armas nucleares. Essa situação tem gerado tensões, sobretudo após ataques de Israel e dos Estados Unidos a instalações nucleares iranianas.
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“O acúmulo de riqueza é nosso direito, um direito irredutível, e desejamos implementar essa prerrogativa”, declarou o embaixador à CBS News.
Os Estados Unidos indicaram o retorno das negociações nucleares com o Irã, que foram interrompidas recentemente. O embaixador Iravani declarou que o Irã está disposto a negociar, mas rejeita uma rendição incondicional, que, na sua visão, equivaleria a permitir que países estrangeiros influenciassem a política interna iraniana. Uma das propostas em análise é a viabilidade de o Irã transferir o urânio enriquecido para um terceiro país, onde seria armazenado e utilizado para a produção de energia, sendo posteriormente enviado de volta ao Irã.
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Com informações de Fabrizio Neitzke.
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan