Em vulcão na Indonésia onde brasileira foi encontrada morta, há histórico de acidentes e fatalidades

Em 1941, a área era um refúgio de vida selvagem, anteriormente estabelecido pelo governo das Índias Orientais Holandesas.

24/06/2025 14:17

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Em vulcão na Indonésia onde brasileira foi encontrada morta, há histórico de acidentes e fatalidades
(Imagem de reprodução da internet).

A trilha do vulcão onde a brasileira Juliana Marins foi localizada nesta terça-feira (24), registra histórico de acidentes e outras fatalidades. A publicitária sofreu uma queda no sábado (21), segundo horário local – ainda noite de sexta-feira (20), no Brasil, e aguardou quase quatro dias o resgate. O parque, um dos principais destinos turísticos do Sudeste Asiático, abrange o segundo pico mais alto da Indonésia. Apesar da beleza natural, o local é desafiador e apresenta riscos.

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Em maio deste ano, um turista malaio faleceu após uma queda durante uma trilha. A operação de resgate do corpo demandou uma complexa missão de resgate. “Reconhecemos a importância da segurança dos alpinistas e continuamos nos esforçando para fazer melhorias, priorizando continuamente esses esforços com o apoio de diversos grupos que se preocupam com a segurança e sustentabilidade do Monte Rinjani. Que este evento sirva de alerta para a importância da preparação e da atenção em todas as atividades ao ar livre”, afirmou o parque em comunicado à época.

Em 2012, houve um caso de grande repercussão com a morte de sete estudantes em decorrência de uma tempestade. Em 2018, cerca de 700 visitantes ficaram isolados em um parque após um terremoto de magnitude 6,4 na escala Richter.

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O parque é reconhecido pelo Monte Rinjani, um vulcão ativo da região. Com 41,3 mil hectares de área, faz parte do chamado “anel de fogo do Pacífico”. Também atrai visitantes pelas cachoeiras esverdeadas e fontes termais. Segundo o site oficial do espaço, abrange uma área montanhosa com altitude que varia de 500 a 3.700 metros acima do nível do mar, apresentando áreas planas, onduladas, acidentadas e montanhosas.

Em plataformas de viagens, há relatos de viajantes que se surpreenderam com as dificuldades da experiência. De acordo com eles, a caminhada e escalada não só exigem muito fisicamente, como também são perigosas. Fortes ventos são entre os aspectos destacados.

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De acordo com o site oficial do parque, a área era anteriormente um santuário de vida selvagem, estabelecido pelo governo das então Holandês Orientais da Indonésia, em 1941, antecipadamente à independência da Indonésia. É um parque nacional desde os anos 1990.

De acordo com a Unesco, o geoparque apresenta grande biodiversidade e paisagem rica e diversificada, com savanas e florestas variadas. Também é um complexo vulcânico, formado em diferentes períodos, com o Monte Rinjani sendo um dos mais jovens, com idade estimada entre 6 mil e 12 mil anos. No ponto mais visitado no Rinjani, existe uma cratera formada após uma erupção que originou um lago, o Segara Anak. Nesse local, há um segundo cone vulcânico. A paisagem resultante desse conjunto é a principal atração do parque, devido ao contraste das formações e da água azulada.

As expedições pelas trilhas do parque variam entre dois e cinco dias, conforme o itinerário (que pode alcançar a borda da cratera vulcânica ou o cume). As agências sugerem o período de abril a dezembro como o mais adequado, com pico de demanda em julho.

Com informações do Estadão Contigo

Publicado por Nátaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.