Em sua sustentação oral, Gonet mencionou a figura de Bolsonaro 23 vezes, enquanto Mauro Cid foi citado 12 vezes

O processo judicial contra o ex-presidente da República e outros sete acusados teve início nesta terça-feira (2).

03/09/2025 6:30

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Em sua sustentação oral, Gonet mencionou a figura de Bolsonaro 23 vezes, enquanto Mauro Cid foi citado 12 vezes
(Imagem de reprodução da internet).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, mencionou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) 16 vezes durante sua sustentação oral na Primeira Turma do STF na terça-feira (2). O documento, com 45 páginas, aborda os acusados de integrar o núcleo crucial de uma tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022.

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Gonet solicitou a condenação de Bolsonaro — acusado de liderar uma organização por trás da investida — e outros sete réus da trama golpista.

Após o ex-presidente, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi o segundo mais citado pela PGR, tendo seu nome mencionado 12 vezes no texto, em um acordo de colaboração premiada.

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Bolsonaro e outros acusados respondem por cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e ameaça grave e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é o deputado federal e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) Alexandre Ramagem, que responde apenas pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado após uma ação tramitar na Câmara em maio deste ano.

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Ramagem, que foi citado três vezes por Gonet durante a sustentação, supostamente teria apontado, segundo investigação, que as eleições de 2022 teriam sido fraudadas. A PF (Polícia Federal) encontrou mensagens do ex-chefe da Abin questionando as urnas eletrônicas, além de ter, segundo a Polícia, repassado a Bolsonaro “dados falsos sobre o sistema eletrônico de votação”.

Walter Braga Netto, já ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, e que atualmente se encontra preso no Rio de Janeiro, foi mencionado seis vezes no documento.

O procurador-geral afirma que o general se reuniu com integrantes das Forças Especiais do Exército, conhecidas como “kids pretos”, em sua residência funcional em 12 de outubro de 2022 para discutir um plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Quantas vezes os réus do grupo 1 foram mencionados por Gonet:

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.