Servidores do governo de Minas Gerais, alvo de investigações da Polícia Federal na Operação Rejeito, foram afastados nesta quarta-feira (17). A informação foi divulgada na edição extraordinária do Diário Oficial.
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O governo se pronunciou por meio de comunicado: “A administração em exercício está adotando todas as providências administrativas necessárias, incluindo a destituição e afastamento dos servidores do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) envolvidos na investigação da Polícia Federal (PF).”
Arthur Ferreira Rezende Delfim, diretor da Feam, está preso na operação; Fernando Baliani da Silva, diretor de Gestão Regional da Feam, é alvo de mandados de busca e apreensão; Breno Esteves Lasmar, diretor-geral do IEF, também é alvo de busca e apreensão.
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Rodrigo Gonçalves Franco, ex-presidente da Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente) e também preso na operação, renunciou ao cargo na sexta-feira (13), três dias antes de sua detenção.
O Governo de Minas Gerais não concorda com desvios de conduta de qualquer servidor e assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa.
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A operação Rejeito, iniciada nesta quarta-feira (17), investiga um esquema de concessão fraudulenta de licenças ambientais e o favorecimento a empresas mineradoras por meio do pagamento de propinas.
A Polícia Federal aponta que a organização criminosa opera no estado de Minas Gerais há pelo menos cinco anos, com a participação de funcionários da Feam, IEF, Semad e demais órgãos ambientais.
De acordo com o Governo do Estado, a Controladoria-Geral do Estado (CGE-MG) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) continuam colaborando com a Polícia Federal e outras autoridades competentes, buscando a apuração adequada dos fatos e a punição cabível aos responsáveis.
Fonte por: CNN Brasil
