O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta segunda-feira (9) não ter problemas com seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
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“Não há problemas com isso, não quero entrar em detalhes aqui, vocês estão vendo o que está acontecendo”, declarou o ex-presidente.
A declaração ocorreu durante uma pausa na audiência dos réus no processo que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
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Os dois estão juntos pela primeira vez desde que Cid formalizou o acordo de delação premiada e informou ao STF o envolvimento do ex-presidente em suposta trama golpista.
A Corte Suprema iniciou, na segunda-feira (9), os depoimentos dos acusados do denominado “núcleo crucial” do processo penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Mauro Cid é o primeiro a ser ouvido.
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Cid saudou os demais acusados do processo, incluindo Bolsonaro, com um aperto de mão e demonstrou respeito aos militares presentes. Em seguida, sentou-se sozinho, esperando o início do interrogatório.
Na tarde de hoje, Cid confirmou ao STF que ocorreu uma discussão e a elaboração de um projeto de decreto com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Questionado, o tenente-coronel declarou que Bolsonaro leu e modificou o documento.
Ele secou o documento. Essencialmente, restaria como detido apenas o senhor Alexandre de Moraes.
Cid também contestou, em depoimento, a veracidade das acusações feitas contra ele. O tenente-coronel declarou ter testemunhado os eventos descritos na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas assegurou não ter participado ativamente deles.
Fonte por: CNN Brasil