Em 2025, o Brasil contará com 674 mil estudantes aprendendo, representando o maior número já registrado

Registrou-se aumento superior a 1.000% nas contratações em julho, com 6.099 novos contratos celebrados.

11/09/2025 16:02

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Em 2025, o Brasil contará com 674 mil estudantes aprendendo, representando o maior número já registrado
(Imagem de reprodução da internet).

Em julho, o Brasil registrou um número recorde de 674.849 jovens aprendizes em atividade, devido ao fortalecimento do mercado de trabalho e ao aumento da fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme dados divulgados nesta quinta-feira (11).

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Em um único mês, foram celebrados 6.099 novos contratos, representando um aumento superior a 1.000% em comparação com os 221 registros de julho de 2024. No período de janeiro a julho, 75.950 jovens foram admitidos no mercado de trabalho por meio de programas de aprendizagem.

A maior proporção corresponde à faixa etária até 17 anos (360.933), seguida por indivíduos entre 18 e 24 anos (310.580). O programa também abrange 3.338 pessoas com deficiência com idade superior a 25 anos.

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O Secretário de Qualificação, Emprego e Renda do MTE, Magno Lavigne, ressaltou uma quebra de um padrão histórico. “Com a manutenção dos contratos, observamos um saldo positivo em todos os meses deste ano. Isso tem possibilitado o alcance de recordes históricos no número de aprendizes”, declarou.

O setor de Serviços impulsionou as contratações em julho, com um saldo de 4.239 novos aprendizes, seguido por Indústria (2.322), Agropecuária (309) e Construção Civil (157). O Comércio, por outro lado, apresentou uma queda de 929 contratos.

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A expansão da atuação de auditores-fiscais tem sido crucial, com inspeções em mais de 43 mil empresas entre janeiro e julho, gerando 20 mil autos de infração e a inclusão de 103.247 aprendizes.

A inspeção do trabalho tem expandido a aplicação de novas ferramentas de fiscalização, o que tem possibilitado o surgimento de mais chances para os jovens. Atualmente, 73% dos contratos de aprendizagem em atividade se encontram em empresas fiscalizadas nos últimos cinco anos, conforme declarou a auditora-fiscal Taís Arruti, coordenadora nacional da Aprendizagem Profissional.

O levantamento do perfil dos aprendizes revela uma distribuição equilibrada entre os sexos, com 53% mulheres (357.589) e 47% homens (317.260). Em termos de etnia, predominam os pardos, com 312.717 autodeclarações, seguidos por 279.795 brancos e 67.781 pretos.

O programa de aprendizagem profissional, instituído pela Lei 10.097/00, possibilita que jovens entre 14 e 24 anos combinem estudo e trabalho, recebendo salário proporcional ao salário mínimo, com carga horária limitada a seis horas, direito ao FGTS, 13º salário, férias e vale-transporte.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.