Em 2024, 570 mil Microempreendedores Individuais foram extintos da Receita Federal devido ao elevado volume de faturamento, o que contribui para o crescimento da economia
Aumento notável de exclusões demonstra a expansão dos negócios menores e revigora a discussão sobre os limites da categoria e a gestão contábil.

Em 2024, ultrapassaram a marca de 570 mil os microempreendedores individuais que deixaram de ser classificados como MEI devido ao limite de faturamento, conforme informações da Receita Federal. Esse volume representa um aumento de 30 vezes em comparação com 2023, indicando um crescimento notável no desempenho financeiro dessas pequenas empresas.
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A contadora Ana Salvatori, da Razonet, ressalta que o avanço, ainda que positivo, revela um problema estrutural. O incremento das exclusões indica que diversos negócios estão se desenvolvendo. Contudo, também aponta a inadequação do limite de 81 mil reais por ano, que não acompanha a inflação e o custo de vida.
Inadimplência
Ademais do excesso de receita, a inadimplência se tornou um fator determinante. Mais de um milhão de CNPJs foram retirados da categoria em 2024 devido ao acúmulo de dívidas. O número é o dobro do registrado no ano anterior, o que evidencia a necessidade de atenção à gestão financeira.
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Para a Razonet, o incremento da inadimplência entre MEIs representa um sinal evidente da vulnerabilidade de alguns desses negócios, frequentemente operados sem suporte técnico. A falta de controle contábil adequado prejudica a regularidade fiscal e a manutenção na categoria.
Abertura para a formalização
Apesar das dificuldades, o modelo MEI permanece a modalidade mais escolhida por aqueles que desejam iniciar um negócio. Nos três primeiros meses de 2025, mais de 1 milhão de empresas foram criadas no país. Deste total, 77% optaram pela formalização como microempreendedor individual.
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Os resultados confirmam o papel fundamental do Microempreendedor Individual na formalização da economia brasileira. Contudo, evidenciam a necessidade de políticas públicas que acompanhem a evolução dos negócios de pequeno porte e ofereçam suporte à transição tributária, quando aplicável.
Gestão profissional e planejamento.
Com o crescimento da base de empreendedores e o aumento da complexidade das obrigações fiscais, manter o controle do faturamento e das obrigações tributárias se torna essencial. “É preciso acompanhar o desempenho do negócio com atenção. Controlar notas fiscais, verificar o faturamento mensal e planejar uma possível mudança de regime tributário são medidas obrigatórias para evitar sanções”.
A consultoria contábil pode evitar erros frequentes e assegurar uma operação mais segura. A formalização representa apenas o começo do processo – o desenvolvimento demanda disciplina e suporte técnico para assegurar a sustentabilidade.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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