Em 1982, a franquia “Tron” demonstrou ser inovadora e pioneira no campo tecnológico
Há mais de quarenta anos, a franquia persiste; um novo filme está previsto para as exibições nos cinemas ainda em 2024.

A inteligência artificial, o dispositivo inteligente e o ciberespaço são temas atuais, porém, em 1982, com o lançamento de “Tron: Uma Odisseia Eletrônica” nos cinemas, a situação era diferente. O filme apresentou esses conceitos com mais de quatro décadas de antecedência e deu origem a uma franquia de sucesso.
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O filme inicial narra a trajetória de Kevin Flynn (Jeff Bridges), um desenvolvedor de jogos que busca vingança ao invadir os arquivos da empresa que o dispensou, com o objetivo de comprovar a autoria de projetos desviados por um antigo colega. Contudo, ao tentar invadir a companhia, ele é fisicamente transportado para o sistema, necessitando sobreviver a desafios mortais e colaborar com programas para combater o Programa Master Control, uma inteligência artificial malévola que controla o ambiente, denominado “Grade”.
A animação surgiu da concepção do animador Steven Lisberger, que se inspirou na combinação de modernidade e tradição. Ao observar o videogame Pong, o cineasta visualizou uma versão virtual das arenas de gladiadores da lenda de Espártaco. Para materializar esse universo de competições na tela, o diretor e sua equipe fundiram a realidade da informática com a fantasia.
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Enquanto a computação foi fundamentada pela consultoria de Alan Kay, um dos pioneiros da área, os visuais emergiram das artes conceituais do designer futurista Syd Mead e do renomado quadrinista francês Jean Giraud, o Moebius. Um grupo cujos trabalhos serviram para conceber um espaço cibernético que sequer existia.
A produção utilizou computação gráfica (CGI) para criar o visual da Grade. Embora não seja o primeiro filme a empregar esse tipo de efeito especial, o longa foi pioneiro ao incorporá-lo em larga escala, abrangendo cenários, veículos e até personagens, com o vilão Programa Master Control sendo considerado o primeiro personagem de computação gráfica com atuação.
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A produção do CGI do longa foi realizada por quatro empresas de computação, com equipamentos e técnicas próprias, que apresentaram ao time o desafio de dominar uma tecnologia em seus estágios iniciais. Em entrevista para a edição especial de 20 anos do filme, o animador Bill Kroyer recordou a dificuldade em converter as concepções cinematográficas para os programadores: “Eles nunca haviam criado um filme e nós nunca havíamos utilizado computadores”.
Apesar de ser a tecnologia mais avançada da época, os computadores eram bastante restritos. Em entrevista à Variety, o diretor Steven Lisberger declarou que “a maneira como realizamos a computação gráfica é inconcebível para as pessoas atualmente. Não havia movimento, os computadores apenas geravam quadros individuais. Não existia a possibilidade de colocá-los no filme digitalmente, então se utilizava uma câmera em frente à tela do computador e se filmava quadro a quadro”.
Para criar esse universo sombrio, iluminado apenas por neon, a produção empregou uma técnica denominada “backlit animation”, na qual os atores foram filmados em figurinos e cenários totalmente em preto e branco. Essa abordagem representou um desafio adicional para os intérpretes, que precisavam conceber tudo o que estava ao redor.
Após as filmagens, cada cena do filme foi dividida em camadas que passaram por tratamento individual, quando receberam cores, elementos gerados por computador e outros detalhes. Um processo demorado que aproximou os cineastas do protagonista da narrativa.
A tecnologia digital elevou o filme à vanguarda do emprego de computação gráfica em Hollywood. A partir daí, “Tron” se transformou em uma franquia. Duas sequências foram lançadas posteriormente e mais uma está prevista para os cinemas em breve, “Tron: Ares”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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