Eli Lilly investe US$ 6,5 bi em fábrica para pílulas contra obesidade
Novas fábricas da farmacêutica serão construídas nos EUA e iniciarão produção em cinco anos.
Novo Investimento da Eli Lilly Impulsiona a Produção de Medicamentos
A Eli Lilly anunciou um investimento significativo de US$ 6,5 bilhões na construção de uma nova planta industrial em Houston, Texas. Essa expansão visa aumentar a produção de medicamentos de pequenas moléculas, incluindo sua pílula experimental contra a obesidade, denominada orforgliprona, que aguarda aprovação regulatória. O investimento faz parte de um projeto maior da farmacêutica, com o objetivo de fortalecer sua presença no mercado de GLP-1s.
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Além da nova unidade em Houston, a Eli Lilly planeja construir mais três instalações nos Estados Unidos, totalizando quatro unidades de produção. A empresa espera iniciar a produção em todas as instalações dentro de cinco anos, impulsionada pela crescente demanda por medicamentos para saúde cardiometabólica, oncologia, imunologia e neurociência.
Comparação entre Medicamentos Experimentais
Um estudo recente da Eli Lilly comparou a orforgliprona com a semaglutida oral (Rybelsus da Novo Nordisk) na redução de peso e controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2. Os resultados mostraram que a orforgliprona, em doses de 12 mg e 36 mg, apresentou uma redução média de 2,2% na hemoglobina glicada, enquanto a semaglutida oral reduziu em média 1,4%.
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Impacto do Investimento e Desafios Futuros
A nova planta em Houston criará 615 novos empregos na região, além de 4.000 postos de trabalho durante a construção. O desenvolvimento de um medicamento oral eficaz para perda de peso é uma estratégia crescente nas farmacêuticas, já que as pílulas podem aumentar a adesão ao tratamento. No entanto, a taxa de interrupção do tratamento devido a efeitos adversos foi mais alta com a orforgliprona em comparação à semaglutida oral.
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Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.












