Eduardo Paes impede a aprovação do projeto de lei do “Dia da Cegonha Reborn”

O projeto de lei, apresentado por Vitor Hugo (MDB), propunha reconhecer o valor da produção de bonecos realistas realizada por artesãs no Rio de Janeiro.

02/06/2025 10:33

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Eduardo Paes impede a aprovação do projeto de lei do “Dia da Cegonha Reborn”
(Imagem de reprodução da internet).

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou na segunda-feira (1º.jun.2025) o projeto de lei 1.892 de 2023, que instituiria o “Dia da Cegonha Reborn”. Proposto pelo vereador Vitor Hugo (MDB), o PL havia sido aprovado pela Câmara Municipal do RJ no dia 8 de maio deste ano.

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O prefeito divulgou o veto no Instagram. Na publicação, declarou que “com todo respeito, mas não dá”.

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Paes não especificou as razões técnicas do veto. A publicação nas redes sociais teve um tom de ironia. Usuários responderam com comentários como “isso é zoeira, né?” e “surreal”.

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Os vereadores examinarão o veto, podendo aprová-lo ou rejeitá-lo em sessão plenária.

A proposta de lei visava reconhecer a profissão de artistas plásticos que produzem esses bonecos realistas. Na justificativa do texto, o vereador afirmou que o nascimento de um filho “não é diferente para uma mãe reborn”.

O nascimento de um bebê é um momento único na vida de uma mulher, e não difere para as mamãe reborn. Contudo, seus filhos são enviados por cegonha, sendo esse o nome dado às artesãs que customizam bonecas para se assemelharem a bebês reais.

Uma das principais justificativas para a criação da data, enfatizada no projeto, é o suporte emocional que os bonecos reborn oferecem a mães que sofreram a perda de seus filhos.

Um bebê reborn é um boneco ou boneca hiper-realista. Trata-se de um objeto fabricado com policloreto de vinil (PVC), um tipo de plástico, e o composto químico sintético conhecido como silicone, uma borracha resistente ao calor, à água e a outros agentes oxidantes.

A expressão “reborn” é do inglês e significa “renascido”. No caso de um boneco bebê reborn, essa locução adquiriu o sentido de que, ao ser criado, o objeto também teria ganhado vida — o que não é verdade.

Normalmente, este tipo de boneco é fabricado de maneira artesanal e com grande detalhamento. O propósito é que se assemelhe bastante a um bebê recém-nascido. A pele sintética é macia e reproduz a textura natural de uma criança. Algumas rugas, dobras, protuberâncias e cores no vinil e no silicone imitam veias ou manchas. Os cabelos são inseridos fio a fio. Os olhos são de vidro. Determinados bonecos emitem determinados sons e realizam movimentos.

A profundidade de detalhes e o realismo do boneco provocam que certas pessoas estabeleçam um vínculo emocional com o objeto.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.