Eduardo Bolsonaro manifesta possibilidade de disputar a Presidência em 2026

O parlamentar federal está sendo investigado por tentar minar a soberania do Brasil e conspirar contra autoridades nacionais durante sua permanência nos…

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(Imagem de reprodução da internet).

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que poderá concorrer à Presidência da República em 2026, em entrevista ao jornal O Globo.

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O parlamentar afirmou que existem duas condições para que ele se candidate: o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a desaprovação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Preciso alcançar a retomada do regime democrático no Brasil e a anistia de Alexandre de Moraes para garantir minha liberdade. Caso Jair Bolsonaro me apoie, consideraria candidatura à presidência da República.

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Bolsonaro, está inelegível e, recentemente, foi alvo de uma ordem de prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares. Com a expectativa de que o julgamento pela trama golpista seja finalizado nos próximos meses, a situação jurídica e política de Bolsonaro pode se complicar significativamente, reduzindo ainda mais as chances de ser candidato no ano que vem.

Considerando essa situação, apoiadores – incluindo Eduardo – buscam se apresentar como herdeiros políticos do ex-capitão. Para tanto, o grupo promove, inclusive, uma disputa interna, com ataques públicos e tentativas de desmoralizar concorrentes.

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Questionado acerca de alguns desses opositores na disputa interna da extrema-direita, Eduardo evitou apresentar novas críticas a Nikolas Ferreira (PL-MG) e justificou o silêncio como uma maneira de não alimentar o conflito entre os dois. Quanto a Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como o provável sucessor de Bolsonaro, Eduardo sinalizou que não o considera um bom candidato.

Quanto ao Tarcísio, cada um deve tirar suas conclusões. O Tarcísio ainda acredita em uma estratégia de diálogo, de colocar panos quentes e tentar obter alguma vantagem disso. Eu não acredito, porque se mostrou infrutífero no passado.

Apesar de admitir o interesse em disputar a eleição que se aproxima, Eduardo declarou não ter intenção de retornar ao Brasil por receio de ser preso. O político reside nos Estados Unidos desde fevereiro, buscando impor sanções a autoridades brasileiras e buscando uma intervenção do governo norteamericano no Brasil.

Essa atuação, ou seja, o colocou na mira da Polícia Federal, pela qual é investigado por ataques à soberania brasileira. No âmbito desse inquérito, o deputado teve as contas bloqueadas e está proibido de ter contato com Bolsonaro, outro dos investigados.

Se eu retornar, sei que serei preso. Inicialmente, preciso remover Alexandre de Moraes dessa situação, invalidando-o e isolando-o. É necessário aprovar uma anistia para que isso alcance todos os perseguidos por ele. Meus planos aqui são: ou obtenho 100% de vitória, ou 100% de derrota. Ou saio vitorioso e retorno a ter uma atividade política no Brasil, ou viverei aqui décadas em exílio.

A permanência nos EUA o coloca em uma situação incerta na Câmara dos Deputados, que deverá decidir nas próximas semanas se permite a atuação remota de Eduardo ou decreta o fim do seu mandato. A Mesa Diretora da Casa ainda não sinalizou sobre o que pretende fazer no caso. “Posso garantir que eu não vou renunciar. Se for necessário, se alguém for tomar alguma medida para que eu perca o mandato, vai ser aí do Brasil, vai ser do STF ou do Congresso”, afirmou Eduardo ao jornal.

Fonte por: Carta Capital

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