O deputado Eduardo Bolsonaro manifestou sua crítica em relação ao contato entre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e autoridades americanas para discutir tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump, considerando a ação como um ato de “desrespeito”.
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Já comprovamos que somos mais eficazes do que o próprio Itamaraty. O filho do presidente, exilado nos Estados Unidos, buscava uma alternativa paralela. É um desrespeito comigo, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. O Tarcísio utilizou os canais inadequados. O filho do presidente está nos Estados Unidos. O Tarcísio não tem nada a querer costurar por fora uma decisão, completou.
Na sexta-feira, 11, o governador anunciou que se reuniu com o funcionário mais alto da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Tarcísio publicou no X que esteve com Gabriel Escobar, Encarregado de Negócios da representação norte-americana no País.
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Domingo, Tarcísio afirmou que a “exigência” de anistia para o fim das tarifas era “questão de ponto de vista” e considerou que o momento demandava diálogo a fim de não afetar segmentos da economia.
Assim como Tarcísio, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, não imputou responsabilidade à família Bolsonaro, mas considerou “errada e injusta” a decisão de Trump.
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É necessário revisá-la, pois prejudica todos os brasileiros, tanto aqueles que votaram contra quanto a favor do Lula, além de empresas que investem no Brasil e não estão envolvidas em disputas políticas e ideológicas.
A avaliação do parlamentar licenciado, Tarcísio, e Zema indicam que houve pressão para que eles discordassem das tarifas. “O STF está correndo pelos bastidores para pressionar empresários brasileiros e políticos brasileiros a tentar jogar a culpa disso tudo”, declarou.
Fonte por: Carta Capital
