O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o jornalista Paulo Figueiredo buscam articular medidas punitivas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), em nações europeias. A ação deverá ocorrer no segundo semestre.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A mobilização começará após a conclusão das sanções impostas pelo governo norte-americano ao ministro do STF. A intenção é replicar em países europeus as sanções anunciadas pelos Estados Unidos. O deputado e o jornalista têm se colocado como interlocutores da Casa Branca.
A viagem pela Europa com o objetivo de dialogar com autoridades para a aplicação de sanções ao ministro abrange Portugal, Itália, Holanda, Hungria, Polônia, Alemanha e o Parlamento Europeu.
LEIA TAMBÉM!
Os Estados Unidos implementaram a Lei Magnitsky contra Moraes nesta quarta-feira (30). A lei possibilita que o país norte-americano aplique sanções econômicas a indivíduos acusados de corrupção ou graves violações de direitos humanos, incluindo o bloqueio de contas bancárias e bens em território americano.
O ministro não possui contas bancárias, investimentos financeiros ou bens nos Estados Unidos. Moraes tem minimizado, em conversas com interlocutores nas últimas semanas, a mobilização que vem sendo realizada nos Estados Unidos por sanções contra ele.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na quarta-feira (30), um grupo de eurodeputados solicitou ao Conselho da União Europeia a imposição de sanções a Moraes e a “ministros cúmplices” no STF. As medidas consideradas abrangem o bloqueio de bens financeiros e a proibição de viagens.
Os parlamentares europeus afirmam que Moraes está conduzindo uma “campanha de censura” que ultrapassa sua competência e que ameaça “não apenas a democracia brasileira, mas também a ordem democrática global que a União Europeia busca preservar”.
Fonte por: CNN Brasil