Eduardo Bolsonaro anuncia novas sanções contra o Brasil e propõe viagem à Europa para confrontar Moraes

O filho de Jair Bolsonaro concedeu entrevista ao jornal ‘Financial Times’. O governo Trump não comentou as alegações.

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(Imagem de reprodução da internet).

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou esperar que o governo de Donald Trump anuncie novas sanções a autoridades brasileiras nas próximas semanas, em razão dos processos em curso contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Eduardo concedeu entrevista ao jornal britânico Financial Times, publicada na segunda-feira, 11. O texto o identifica como líder de uma campanha de lobby em Washington buscando que os EUA adotem medidas contra o Supremo Tribunal Federal para tentar “salvar” o pai da condenação por tentativa de golpe.

Nas últimas semanas, além de anunciar um aumento de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros (que posteriormente sofreu um recuo, com quase 700 exceções), o governo Trump suspendeu os vistos americanos de magistrados do Supremo e outras autoridades. O ministro Alexandre de Moraes, principal alvo da fúria bolsonarista, foi sancionado com base na Lei Magnitsky. Eduardo deseja mais.

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“Eu sei que Trump possui várias alternativas em análise, incluindo o aumento de sanções a autoridades brasileiras, uma nova onda de cancelamentos de vistos e novas tarifas”, declarou Eduardo ao Financial Times, em tom de advertência. O jornal buscou confirmar as alegações junto ao governo Trump, porém não recebeu resposta.

Acredito que existem mais medidas robustas nos Estados Unidos, possivelmente com sanções contra a esposa de Alexandre de Moraes, que representa seu aspecto financeiro. Ou, talvez, novas revogações de vistos de seus aliados. Prosseguiu Eduardo.

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O filho de Jair Bolsonaro afirmou que busca intensificar seu lobby contra o Brasil, mobilizando políticos de extrema-direita em outros países. Ele mencionou especificamente o deputado português André Ventura, líder do partido Chega. Segundo Eduardo, Ventura tem a intenção de propor o veto à entrada de Moraes em Portugal e o congelamento de quaisquer ativos econômicos ligados a ele no país, “com base em leis de direitos humanos”.

A movimentação de Eduardo Bolsonaro no exterior é alvo de críticas no Brasil. Entre as mais recentes estão as do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que à revista Veja afirmou que “ninguém pode concordar” com “a atitude de um parlamentar que está fora do país, trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia do país”.

Fonte por: Carta Capital

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