Risco de Sanções Americanas Abalem Negociações sobre Anistia
Integrantes do Partido Liberal (PL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, expressam preocupação com o potencial impacto de novas sanções impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil nas negociações envolvendo o projeto de lei que propõe anistia. A situação levanta questionamentos sobre o futuro das articulações legislativas.
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Preocupações com Sanções
Uma parcela da sigla, em conversas com a CNN, acredita que as sanções podem ser direcionadas a autoridades brasileiras de alto escalão, em particular, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa perspectiva intensifica a cautela em relação ao desenrolar das negociações.
Reação de Eduardo Bolsonaro
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) intensificou a pressão sobre o relator da anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), em meio às previsões de sanções. Em uma forte declaração nas redes sociais, ele defendeu que o relator possa ser sancionado caso o projeto se limite a tratar da dosimetria de penas para os envolvidos no episódio do 8/1.
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Essa postura reflete a crescente tensão dentro do entorno bolsonarista, que busca garantir a aprovação do projeto sem que ele seja prejudicado por possíveis retaliações internacionais.
Impacto nas Articulações
Para o grupo liderado por Eduardo Bolsonaro, uma eventual sanção contra o relator ou mesmo contra magistrados poderia comprometer as negociações em torno do projeto. A preocupação se estende à possibilidade de que a aprovação do texto seja dificultada, especialmente em relação à redução do tempo de prisão de Bolsonaro em regime fechado.
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Paulinho da Força, por sua vez, mantém contato com ministros do STF e planeja discutir a proposta com esses juristas, buscando encontrar um caminho que viabilize a aprovação do projeto sem gerar conflitos adicionais.
