O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na última segunda-feira (21), após ter suas contas bloqueadas. O parlamentar classificou a decisão do ministro como “arbitrária e criminosa”.

O ministro Moraes ordenou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis do deputado, bem como das contas bancárias e da chave Pix.

“Não me surpreende. É mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me impedir de todos os modos de denunciar seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional”, afirmou Eduardo.

Este bloqueio não me surpreende. É mais uma decisão arbitrária e criminosa do ditador Alexandre de Moraes, que tenta me impedir de todos os modos de denunciar seus crimes e suas violações de direitos fundamentais à comunidade internacional.

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Eduardo Bolsonaro

O deputado acusa Moraes de agir em interesse próprio e de tentar se proteger.

Ele afirma que não se intimidará e não se calará, deixando claro que estava preparado para esse momento. Considera que se trata mais uma demonstração de abuso de poder e confirma tudo o que tem denunciado em Washington e para autoridades em todo o mundo.

O deputado reiterou que seu intento é que o ministro seja responsabilizado e que almeja sua destituição.

Apenas descansarei quando Alexandre Moraes for punido. Apenas me acalmarei quando seu impeachment for aprovado pelo Senado, porque essa é a única solução para o Brasil.

Eduardo está sendo investigado na Suprema Corte que apura sua suposta atuação nos Estados Unidos em detrimento do Judiciário brasileiro.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro reside nos EUA e obteve licença durante 122 dias de seu mandato, cujo prazo se encerrou no último domingo (20).

Na participação no podcast “Inteligência Ltda” na segunda-feira, ao lado do jornalista Paulo Figueiredo, Eduardo relatou ter participado de reuniões com autoridades do governo americano para discutir a aplicação de tarifas ao Brasil. As conversas ocorreram antes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma sobretaxa de 50% sobre produtos importados do Brasil.

Sob a supervisão de Renata Souza.

Com informações do Estadão Contente.

Fonte por: CNN Brasil