O parlamentar afastado afirmou que a declaração do presidente dos Estados Unidos não será a “única novidade” proveniente desse país.
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) expressou gratidão ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, pelo apoio a Jair Bolsonaro (PL). O mandatário norte-americano divulgou uma mensagem, na segunda-feira (7), na rede social Truth Social, solicitando que deixassem o ex-presidente brasileiro “em paz”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Agradeço a todos que se dedicam a esta disputa. Apoiem a publicação de @realDonaldTrump na Truth Social e outras redes sociais,” escreveu Eduardo no X.
Trump afirmou que Jair Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas”, e que o único julgamento ao qual o ex-presidente deveria ser submetido é o dos eleitores do Brasil.
Após a publicação do republicano, Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos há alguns meses, sem data de retorno ao Brasil, afirmou ainda que não pode passar mais detalhes sobre a declaração de Trump e garantiu que “essa não será a única novidade vinda dos EUA neste próximo tempo”.
Muitas pessoas me estão ligando, mas não podemos fornecer mais informações sobre isso.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Posso afirmar que esta não será a única novidade proveniente dos Estados Unidos no futuro próximo.
A CNN informou que Bolsonaro afirmou ter recebido “com alegria” a manifestação do presidente americano.
O ex-presidente afirmou: “Recebi essa manifestação com alegria. Trump é um grande chefe de Estado com quem convivi por dois anos, sempre defendendo nossas nações e a liberdade”.
Jair Bolsonaro é acusado em ação que tramita no STF por cinco crimes, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
Além de réu, o ex-presidente está inelegível até 2030 após julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. A razão é a realização de uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, em que o então presidente atacou, sem provas, o sistema eleitoral.
Em seguida, foi novamente condenado à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por utilização de poder político e econômico nas celebrações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, período eleitoral.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.