Eddie Palmieri, pianista e compositor de jazz latino, faleceu aos 88 anos

Ao longo de sua trajetória, obteve dez prêmios Grammy e um prêmio honorário de carreira pela Academia Latina de Artes e Ciências da Gravação.

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(Imagem de reprodução da internet).

Eddie Palmieri, pianista e compositor de jazz latino, faleceu aos 88 anos.

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O líder da banda, que recebeu o Grammy e era amplamente reconhecido como uma figura importante no universo do jazz e da salsa, faleceu na quarta-feira (6) em sua residência em Nova Jersey. A causa de sua morte não foi divulgada.

Nascido no bairro “Harlem Espanhol”, em Manhattan, Nova York, filho de pais porto-riquenhos, Palmieri iniciou seus estudos de piano em tenra idade e realizou sua primeira apresentação musical no Carnegie Hall aos 11 anos.

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Dez anos depois, ficou cativado pela bateria e ingressou na orquestra de jazz latino de seu tio, tocando timbales, mas logo mudou-se novamente para o piano e nunca mais retornou, conforme relato de uma biografia divulgada no AllMusic.com.

Ainda assim, sua paixão inicial pela percussão impactou seu estilo de piano notável e exuberante, e composições que ultrapassaram os limites da música afro-caribenha, jazz, funk e soul.

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Segundo a AllMusic, sua técnica como pianista incluía trechos de contemporâneos, como McCoy Tyner e Herbie Hancock, que eram reciclados através de um groove latino e dinâmico.

Sua abordagem pode ser comparada à de Thelonious Monk por seus padrões não ortodoxos, ritmos excêntricos, frases às vezes desconectadas e efeitos percussivos tocados de maneira que sempre são resolvidos com sucesso, escreveu o portal.

Palmieri recebeu dez prêmios Grammy, o prêmio National Endowment of the Arts de Jazz Master Award e um prêmio de mérito vitalício da Academia Latina de Artes e Ciências da Gravação, entre outras distinções.

A premiação Grammy divulga datas e informações sobre a edição de 2026; veja os detalhes.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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