Economista comenta sobre a postergação das tarifas de Trump
Analista econômico avalia os efeitos das tarifas americanas sobre mercadorias brasileiras e indica que as discussões devem prosseguir nos próximos meses.

O cancelamento das tarifas cobradas pelos Estados Unidos sobre o Brasil e a exclusão de aproximadamente 700 produtos da alíquota adicional americana indicam um novo período nas relações comerciais entre os dois países. A ação, divulgada recentemente, representa uma mudança importante no contexto do comércio exterior brasileiro.
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Sergio Vale, economista da MB Associados, em entrevista à CNN, afirmou que as alterações tarifárias têm sido uma constante na política comercial de Donald Trump e que essa tendência deve continuar. Vale ressaltou que o Brasil enfrentou as maiores tarifas impostas pelos EUA nos primeiros sete meses, uma situação inesperada.
A influência sobre a economia mundial.
O especialista avalia que as medidas protecionistas americanas podem ter um efeito contraproducente para os próprios Estados Unidos. “O resto do mundo cada vez mais olha os Estados Unidos como um parceiro não confiável e vai começar a comercializar com mais intensidade entre si”, analisa Vale.
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Em relação às isenções recentemente anunciadas, o economista ressalta que a lista atual de 700 produtos pode ser alterada nos próximos meses. O café, por exemplo, produto importante para o consumidor americano, e enfrenta dificuldades de produção mundial, pode ser incluído futuramente na relação de itens isentos.
Visões e ações de suporte
Apesar do impacto notável em determinados setores, a Vale aponta que o efeito geral na economia brasileira não será tão intenso a ponto de modificar as previsões macroeconômicas predominantes. O governo brasileiro avalia a adoção de um crédito adicional para suportar as empresas impactadas, contudo, o economista ressalta a importância de prudência na alocação desses recursos, a fim de evitar agravar as finanças públicas do país.
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No cenário internacional, a Vale destaca que outros acordos comerciais, como o do Mercosul com a União Europeia, adquirem ainda mais relevância diante do protecionismo americano. “Acordos comerciais ficam ainda mais vitais, veremos não só o acordo entre Mercosul e União Europeia, mas muito provavelmente esses acordos entre outros países vão avançar ao longo dos próximos anos”, conclui.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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