É válido adquirir um notebook sem Hyper-Threading? Notebook com Intel Core Arrow Lake testado!

Avalamos o primeiro notebook com a mais recente geração de processadores de alto desempenho da Intel.

31/05/2025 12:07

3 min de leitura

É válido adquirir um notebook sem Hyper-Threading? Notebook com Intel Core Arrow Lake testado!

Estamos avaliando um primeiro modelo utilizando o processador Arrow Lake em notebooks na redação. O modelo de testes é o MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM, um notebook leve para uso diário da MSI, com tela de 16 polegadas e equipado com a linha H, os processadores de alto desempenho para notebooks da Intel.

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E aqui, a nova geração Arrow Lake, que trouxe tantas mudanças na linha Intel Core Ultra, oferece mais desempenho? Vamos analisar na prática, em nossos testes!

Os processadores Arrow Lake H e HX foram apresentados na CES 2025, e para compreendê-los, é necessário considerar as duas últimas gerações Intel Core. Os Arrow Lake ocupam uma posição peculiar, preservando elementos que foram introduzidos nos Lunar Lake, e outros que não, assemelhando-se mais aos Meteor Lake, a geração anterior.

Os processadores Intel Lunar Lake, com a série Core Ultra 200, representaram a segunda fase da inovação da empresa, após a revolução trazida pelos primeiros Intel Core Ultra na geração anterior, os Meteor Lake. Os primeiros Intel Core Ultra apresentaram múltiplos blocos independentes, incluindo um bloco SoC com núcleos de baixo consumo e um bloco de chip gráfico, entre outros.

Tudo isso já não está mais nos Lunar Lake. A Intel removeu a grande quantidade de blocos e reduziu para apenas três, bem mais tradicionais.

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Basicamente, temos novamente apenas os P-Cores e E-Cores, como eram os Raptor Lake, na 14ª geração Intel Core.

Talvez a maior mudança do Lunar Lake tenha sido o Hyper-threading. Após décadas, a Intel está abandonando a tecnologia que permite ter dois threads por núcleo. A lógica é que a empresa está focando em mais desempenho por watt consumido e por área de silício utilizada, e a empresa afirma que consegue mais disso com, curiosamente, menos threads, porém com maior desempenho por thread.

A outra alteração relevante é o processo de fabricação. A empresa utilizou o processador nos processos TSMC N3B para o die com CPU e GPU, e TSMC em 6nm para a área de I/O. Na Intel Meteor Lake, ela ainda empregava 7nm, com dois processos TSMC 6N.

Os Arrow Lake combinam elementos de tudo isso. Mantêm algumas dessas características dos Lunar Lake, mas também algumas da linha anterior. As linhas 200H e 200HX utilizam o novo processo TSMC N3B, assim como os Lunar Lake, além de abandonarem o Hyper-threading.

Possui algumas características em comum com a geração Meteor Lake. Por exemplo, ela mantém a contagem e variedade de núcleos, com direito a núcleos de performance, núcleos de eficiência e núcleos de baixo consumo. Também não adiciona memórias embarcadas junto com o chip, mantendo a memória RAM no estilo tradicional, adicionada na placa-mãe.

É válido manter a alta quantidade de núcleos, e também não renunciar a memórias que podem ser “atualizadas”. Contudo, qual o impacto no desempenho? É hora dos testes!

Em computadores portáteis, ao contrário dos desktops, o próprio notebook afeta o desempenho dos processadores. Versões mais robustas e com sistemas de resfriamento aprimorados maximizam a capacidade dos componentes, enquanto os modelos ultrafinos limitam um pouco o desempenho.

O MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM é um notebook compacto e leve, que utiliza o processador Intel Core Ultra 9 285H e a placa de vídeo integrada.

Os notebooks com Arrow Lake alcançaram resultados semelhantes aos desktops baseados em Arrow Lake-S. Mesmo sem utilizar o Hyper-threading, eles proporcionam maior desempenho em aplicações de thread único e até nas situações onde essa tecnologia seria mais útil, que são ações multithread.

O desempenho geracional de desempenho é bom, ainda melhor em cenários em que o chip gráfico integrado entra em ação também. No entanto, o avanço significativo ocorre na bateria. A autonomia, que pode chegar a mais de 20 horas, representa uma grande eficiência, permitindo o uso por um ou até dois dias antes da necessidade de recarga. E o desempenho é bom, mas em notebooks, ter mais autonomia é excelente.

Fonte por: Adrenaline

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.