É improvável imaginar que o Irã não responderá a um ataque, afirma analista

De acordo com Aaron David Miller, o líder supremo do país, Aiatolá Ali Khamenei deve responder com “ele talvez tenha que calibrar sua resposta, mas suspeito que isso ainda não acabou”.

21/06/2025 23:07

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É improvável imaginar que o Irã não responderá a um ataque, afirma analista
(Imagem de reprodução da internet).

O analista da CNN, Aaron David Miller, afirmou que “o Líder Supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, tem uma decisão a tomar” e “provavelmente responderá”.

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Miller declarou ser “quase impossível” conceber que este líder de 86 anos, cujo objetivo principal é preservar a revolução e transmiti-la a um de seus sucessores, possa simplesmente não agir diante do que ocorreu ao longo dos últimos anos,” afirmou Miller, que é pesquisador sênior do Carnegie Endowment for International Peace.

Ele pode precisar ajustar sua resposta, mas suspeito que isso ainda não acabou, afirma Miller.

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O analista complementa, “a realidade é que não é uma ação única e definitiva. Os iranianos investiram 5 trilhões de dólares neste programa nuclear. Eles acabaram de passar por nove dias de humilhação abjeta, com os israelenses penetrando em alvos que, tenho certeza, nem nosso pessoal de inteligência acreditava que os israelenses conseguiriam.”

Ele afirmou que o Irã é um “estado no limiar de ter armas nucleares” e possui “tudo o que precisa para montar uma bomba”.

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“Se eles estavam fazendo isso ou não, francamente, é provavelmente irrelevante”, disse Miller.

Possuem mísseis de curto alcance visando alvos nos Estados Unidos no Golfo. Exercem a guerra assimétrica no exterior, utilizando seu aparato de terror contra interesses israelenses, americanos e, provavelmente, judeus. Além disso, há os americanos posicionados no Iraque e na Síria, que se encontram vulneráveis.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.