“É como se o comércio estivesse proibido”, afirma a Abimaq sobre tarifas
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos expressou confiança na anulação da taxa.
A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) declarou ter confiança na revogação da alíquota de 50% divulgada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para produtos brasileiros exportados para o território americano.
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O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, teme que o clima político entre Brasil e EUA comprometam a negociação sobre a remoção da tarifa específica para o aço.
A implementação da medida implica o encerramento do comércio interestucional, o que não possui lógica estratégica no conflito comercial entre Estados Unidos e China.
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Velloso acredita que a tendência é que as partes negociem um acordo, de modo que, embora haja o choque com o aumento tarifário, as empresas não estejam em desespero.
A previsão é de negociação, pois não se pode impor uma taxa de 50%. É como afirmar que “está proibido fazer negócio com o Brasil”, visto que o Brasil é obrigado a aplicar a reciprocidade, afirma Velloso.
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Os Estados Unidos representam o principal destino das exportações de máquinas e equipamentos fabricados no Brasil. Em 2023, as remessas atingiram cerca de US$ 3,5 bilhões. Contudo, as empresas brasileiras importam um volume ainda maior de máquinas dos EUA, no valor de US$ 4,7 bilhões.
Abimaq Avalia a Injustificativa das Tarifas
A Abimaq avalia que não há justificativa para a imposição de tarifas adicionais se o comércio bilateral é vantajoso para os Estados Unidos.
A entidade aponta que, ao longo dos últimos 16 anos, o Brasil registrou um déficit comercial de mais de US$ 88 bilhões com os Estados Unidos, resultante da soma de todos os produtos da pauta.
Para Velloso, além do atrito com um país que os EUA mais vendem do que compram, a tarifa contra o Brasil, que se tornou a maior até então mencionada por carta desde segunda-feira, tem o efeito colateral de favorecer a competitividade dos produtos chineses no mercado americano.
Nesse contexto, considera-se que a medida não tem lógica em relação ao objetivo do presidente americano de reverter o déficit comercial com os chineses: “Não faz sentido”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












