Durigan defende uso de dividendos para compensar queda de arrecadação e critica resultado artificial de 2022
Secretário afirma que medida do BNDES atinge impacto da queda nas receitas e avalia resultado de 2022 como “artificial”.
Compensação com Dividendos em Meio à Queda de Arrecadação
O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu o uso de dividendos de bancos estatais e empresas públicas como medida para equilibrar a arrecadação do governo. A estratégia surge em resposta a uma queda de R$ 12 bilhões nas receitas primárias do 4º bimestre, impulsionada principalmente pela diminuição do Imposto de Renda.
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A equipe econômica busca compensar essa perda com o crescimento dos dividendos, que alcançaram R$ 48,8 bilhões neste período. Essa movimentação foi possível graças aos valores provenientes da Caixa Econômica Federal (R$ 1 bilhão) e do BNDES (R$ 5,9 bilhões), demonstrando uma abordagem proativa para garantir a estabilidade fiscal.
Planejamento e Transparência
Durigan enfatizou que o uso de dividendos é parte da programação da equipe econômica e não representa desequilíbrio. Ele ressaltou a importância de um planejamento transparente, diferente do governo anterior, que gerou resultados primários artificiais. A equipe busca garantir a previsibilidade e a sustentabilidade da política fiscal.
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Foco no Longo Prazo
O secretário-executivo reforçou que os dividendos podem ser utilizados como complemento à política fiscal, desde que com transparência e previsibilidade. Ele destacou a necessidade de um fiscal organizado para o país, visando o bem-estar das gerações presentes e futuras. A estratégia visa garantir a saúde financeira do país a longo prazo.
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Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.












