Imagens de satélite, divulgadas nesta quinta-feira (11), revelam a ocorrência de dois ciclones extratropicais nas águas do Atlântico Sul. A MetSul informa que os fenômenos não representam riscos para o Brasil.
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O primeiro ciclone exibe maior intensidade, porém está distante do continente. Já o segundo, de pequeno porte e sem características de força, se localiza na Argentina e segue o desenvolvimento de uma frente fria que impactará o leste do sul do Brasil e regiões próximas à costa em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Segundo dados da MetSul, na segunda-feira (8), o ciclone intenso causou ventos fortes no Rio Grande do Sul. As rajadas atingiram 101 km/h em Cambará do Sul, 76 km/h em Rolante, 70 km/h em Taquara, 69 km/h em Morro Reuter e 63 km/h em Riozinho.
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Os ventos de 84 km/h atingiram a cidade de Urupema, em Santa Catarina. Tempestade de poeira ocorreu no interior de São Paulo. No Rio de Janeiro, aviões do aeroporto Santos Dumont arremeteram em razão do clima.
Estudos da MetSul indicam que ciclones extratropicais ocorrem com frequência nas latitudes médias da América do Sul, notadamente entre o Uruguai e o Sul do Brasil, devido ao encontro de massas de ar com características distintas na região.
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Frentes frias originadas por ar polar que se origina na Antártica interagem com o ar quente e úmido proveniente dos trópicos e da Amazônia. Essa diferença de temperatura promove as condições necessárias para a formação de ciclones.
A influência da circulação de jato, uma faixa de ventos fortes em altitudes elevadas, também se destaca, atuando como um impulsionador do desenvolvimento dos sistemas, ao promover a redução da pressão na superfície e a organização da circulação ciclônica.
Adicionalmente, a ocorrência de choque térmico marítimo pode intensificar ciclones em desenvolvimento e, inclusive, acelerar sua intensificação.
Fonte por: CNN Brasil