Douglas Alves da Silva: Dinheiro, Contradições e Caso Complexo Após Atropelamento

Desdobramentos na Prisão de Douglas Alves da Silva

A investigação sobre a prisão de Douglas Alves da Silva, de 26 anos, ganhou novos contornos após a Polícia Civil revelar que ele estava com R$ 2.300 em dinheiro no momento em que foi detido. A quantia, formalmente registrada no boletim de ocorrência, agora é vista como um ponto chave nas investigações.

O suspeito declarou que o dinheiro foi sacado com a intenção de pagar um advogado, negando qualquer envolvimento em planos de fuga após o incidente do atropelamento.

Detalhes do Depoimento e a Quantia em Dólar

Durante o interrogatório, Douglas afirmou que o valor foi repassado por uma mulher chamada Nicolly, que, segundo ele, estava relacionada a cobranças feitas a clientes inadimplentes. Ele assegurou não ter conhecimento de que Tainara Souza Santos, de 31 anos, havia sido atingida e arrastada após a ocorrência.

A polícia, por sua vez, está investigando a origem exata do dinheiro.

O Caso de Tainara Souza Santos

A situação de Tainara Souza Santos, que sofreu amputações após ser arrastada por mais de um quilômetro, é delicada. Ela passou por uma nova cirurgia na terça-feira (2), e seu estado de saúde ainda não foi atualizado pela família. A gravidade do caso tem gerado grande preocupação.

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Relatos e Contradições no Depoimento

O depoimento de Douglas apresenta algumas contradições. Inicialmente, ele alegou não ter tido contato prévio com Tainara, mas posteriormente relatou que tudo começou após uma briga no Bar do Tubarão, no Parque Novo Mundo. Ele disse ter tentado ajudar o amigo Kauan Silva Bezerra, que foi atingido por uma garrafada, e decidiu ir embora. Dentro do carro, ele relatou ter seguido em frente ao ver um casal do outro lado da rua, alegando um possível “problema mecânico” devido ao impacto com a moça e não imaginando que ela estaria presa sob o veículo.

Declarações da Defesa de Kauan

A defesa de Kauan Silva Bezerra se manifestou em nota, afirmando que ele compareceu espontaneamente à delegacia e que é “totalmente falsa qualquer informação que sugira que o Sr. Kauan estivesse foragido, bem como qualquer insinuação de participação no crime atualmente apurado”.