O Tribunal de São Paulo determinou a liberdade de Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, e Mario Otavio Gomes, executivo da Fast Shop. Ambos foram presos na terça-feira 12 em uma operação que investiga um suposto esquema de corrupção.
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A tramitação ocorre em sigilo da Justiça, porém a CartaCapital obteve informações sobre os detalhes da decisão. O juiz declarou que é cedo para conceder a liberdade provisória aos réus, ressaltando que a solicitação de relaxamento da prisão foi apresentada pelo Ministério Público.
O juiz determinou a aplicação de medidas cautelares aos empresários. Eles estão proibidos de estabelecer contato com os demais investigados e serão monitorados por tornozeleira eletrônica, por exemplo. Além disso, deverão entregar seus passaportes ao Ministério Público e pagar 25 milhões de reais como fiança, considerando-se “a gravidade concreta e o provável prejuízo aos cofres públicos”.
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Os auditores fiscais Artur Gomes da Silva Neto e Marcelo de Almeida Gouveia permaneceram presos, conforme a decisão.
Tatiane de Conceição Lopes foi colocada sob prisão domiciliar, suspeita de lavar o dinheiro da organização. O juiz considerou a situação familiar, com dois filhos menores de 12 anos, e a ausência de histórico criminal, além de que os crimes imputados não envolviam violência ou grave ameaça.
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Contudo, o réu, Celso Âder Gonzaga de Araújo, permanecerá sob custódia.
Fonte por: Carta Capital