Dono da Camisaria Colombo depõe à polícia em SP

Paulo Jabour Malufi é considerado o principal responsável pelo esquema, que envolveu também seu irmão Álvaro; um total de três indivíduos foram presos.

21/08/2025 15:52

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Dono da Camisaria Colombo depõe à polícia em SP
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil de São Paulo confirmou na tarde de quinta-feira (21) o arresto de Paulo Jabour Malufi, um dos donos da Camisaria Colombo, e irmão de Álvaro Jabour Malufi — também preso na “Operação Fractal”.

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A Polícia informou que Paulo liderava as operações: “Paulo estava à frente e, segundo a investigação, o Álvaro também tinha conhecimento e até porque o dispositivo dele também foi utilizado para acessar a conta da BS Capital, que é a empresa investigada”, explicou o delegado Maicon Richard de Moraes, delegado assistente da divisão de investigações de crimes Cibernéticos.

Assim, o número de presos aumentou para três na operação. Bruno Gomes de Souza, proprietário da empresa financeira BS Capital, também foi preso nesta quinta-feira. A polícia ainda busca Mauricio Miwa, ex-funcionário da Camisaria Colombo, que atualmente presta serviços aos irmãos, e que está viajando para o exterior.

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Ainda restam 12 mandados de busca e apreensão em cumprimento. Os investigados são acusados de furto mediante fraude, associação criminosa e fraude contra credores.

A ação realizada pela Polícia Civil de São Paulo, por meio da Primeira Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), representou o ápice de uma investigação iniciada em dezembro de 2023. A PagSeguro (empresa associada ao PagBank) foi a instituição cujos sistemas foram explorados no esquema fraudulento.

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Investigações revelaram que os suspeitos aproveitaram uma falha no sistema da instituição financeira. A conta detinha 5 milhões de reais e, ao efetuar transferências para outras pessoas, o valor não era descontado diretamente, possibilitando a “multiplicação” do capital.

A Colombo contratou uma empresa especializada na administração de pagamentos. Os donos da empresa têxtil empregavam as informações para efetuar diversas operações em um período reduzido. O dinheiro era direcionado corretamente, porém, o banco emissor não registrava o débito por conta de uma “lacuna” ou “erro no sistema”.

A fraude se estendeu por 21 dias, em outubro de 2023. O montante total transferido foi de R$ 26 milhões. Com um capital inicial de R$ 5 milhões, foi possível replicar o valor, causando um prejuízo de mais de R$ 21 milhões para a Pag Bank. Realizaram-se mais de 2 mil 500 transações, de acordo com os investigadores.

Ademais da Camisaria Colombo, seis outras empresas de fora de São Paulo também são apontadas como principais beneficiárias e foram alvo de mandados de busca e apreensão. Os nomes não foram divulgados.

Fonte por: CNN Brasil

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