Em julho, o dólar americano registrou alta de 2,28% em relação ao real, com a desescalada das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos impulsion…
O dólar registrou queda de 0,47% nesta terça-feira (15) e fechou cotado a R$ 5,55, com a expectativa de uma diminuição das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, incluindo a possível negociação sobre as tarifas de 50% que o presidente Donald Trump anunciou para produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, gerando alívio no mercado de câmbio local ao longo da tarde desta terça-feira (15). Operadores destacam que, após uma série de quatro pregões consecutivos de valorização do dólar, com ganhos acumulados de 2,54% no período, houve espaço para ajustes técnicos e realização de lucros.
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Em julho, a moeda americana ainda apresenta alta de 2,28% em relação ao real.
Por volta da tarde, o dólar atingiu R$ 5,60, mas depois inverteu a tendência. Uma parcela do alívio do real ocorreu com a declaração de Trump de que o ex-presidente Jair Bolsonaro não é seu amigo, mas sim um conhecido e um “homem muito bom”. A avaliação foi de que o republicano suavizou o tom e abriu espaço para diálogos com o governo brasileiro.
O Ibovespa tentou recompor a trajetória, evitando que, com a marca histórica de 141 mil pontos de 4 de julho, seguisse sua mais longa sequência negativa de sete sessões desde o recorde de baixa de agosto de 2023. Na terça-feira, a bolsa variou entre 134.380,16 e 136.021,52 pontos, fechando perto da estabilidade, porém em ligeira queda (-0,04%), em 135.250,10 pontos, com giro de R$ 18,2 bilhões. Na semana, recuou 0,69% e, no mês, acumulou perda de 2,60% – no ano, subiu 12,44%. No fechamento, apresentou o menor patamar desde 7 de maio, situando-se na casa de 133 mil.
A reunião apresentou novos indicadores de inflação nos Estados Unidos, com foco contínuo no mercado aos desenvolvimentos em torno da retomada da ofensiva tarifária do governo Trump. Em Brasília, os investidores acompanharam o encontro de mediação entre o governo e o Congresso sobre o Imposto sobre Operações Financeiras, mediado pelo Supremo Tribunal Federal a partir de decisão do ministro Alexandre de Moraes.
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Entre as maiores instituições financeiras, destacam-se o Santander (Unidade +2,28%, no maior valor do dia no fechamento) e o Banco do Brasil (ON +1,06%), à frente do Itaú (PN +0,34%) e do Bradesco (ON +0,07%, PN -0,06%). No topo do Ibovespa, CVC (+6,55%), São Martinho (+3,67%) e Marcopolo (+3,47%). Em contrapartida, além de Vale e Bradespar (-2,37%), também se sobressaem MRV (-2,87%), RD Saúde (-1,98%) e Prio (-1,82%).
Com informações do Estadão Contido
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.