Dólar registra queda com IOF e planos de Trump para o Federal Reserve
Apesar da incerteza tributária decorrente da revogação do decreto que elevava o imposto, o mercado sinalizou desvalorização da moeda americana.
O dólar encerrou em queda de 0,99% nesta quinta-feira (26.jun.2025), sendo negociado a R$ 5,499. A moeda norte-americana voltou a ficar abaixo de R$ 5,50. Estava a R$ 5,491 por volta das 15h50, mínima do dia.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O resultado foi divulgado um dia após o Congresso rejeitar o decreto do governo que elevava o IOF.
A política fiscal do país tornou-se mais incerta com a queda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A incerteza sobre o futuro das contas públicas no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumenta sem a possibilidade de novos aumentos de impostos.
Leia também:
Banco Central projeta que a economia do Brasil apresentará um crescimento de 2,1% em 2025
A China afirma que os Estados Unidos estão gerando instabilidade no ambiente marítimo global
OTAN intensifica tensões e omite informações sobre os gastos militares, afirma a China
Uma alternativa será levar o caso ao STF (Supremo Tribunal Federal). Além disso, Haddad afirmou que pode buscar mais receitas.
Apesar das incertezas fiscais, o cenário externo contribuiu para a queda do dólar nesta quinta-feira (26.jun).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O jornal Wall Street Journal informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), pretende avançar com a nomeação do chefe do Federal Reserve (banco central norte-americano).
A reportagem indica que o objetivo é enfraquecer o atual presidente do órgão, Jerome Powell, o que causou desvalorização do dólar em nível global.
Adicionalmente, outros indicadores importantes foram divulgados no Brasil.
O Ibovespa encerrou em alta. O principal índice da B3 atingiu 137.113,89 pontos. Houve uma variação de 0,99% no dia.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
