A moeda registrou avanço inicial, porém apresentou desvalorização ao longo do dia; o fato ocorre em meio a alta nos preços e antecipadamente ao Relatóri…
O dólar encerrou em declínio de 0,41% nesta segunda-feira (21.jul.2025), sendo negociado a R$ 5,564.
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A cotação máxima do dólar no dia foi em torno das 9h05, registrando R$ 5,611, próxima à abertura. O dólar americano perdeu intensidade ao longo do dia. O mínimo foi de R$ 5,550, por volta das 12h20.
A consequência surge nos desdobramentos da tarifa americana sobre as importações do Brasil. O presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) estabeleceu uma taxa de 50% aos produtos, com início previsto para 1º de agosto.
A Bolsa encerrou o dia em alta. O principal índice da B3, o Ibovespa, fechou em 134.166,72 pontos. Houve uma variação de 0,59%.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na manhã que a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende oferecer algum tipo de auxílio às empresas impactadas pela tarifa dos Estados Unidos. Ele declarou que a alternativa será apresentada ao presidente até o final da semana.
Ele indicou que um eventual apoio financeiro estaria previsto não apenas por meio dos gastos discricionários – aqueles provenientes do dinheiro dos contribuintes. Comparou com a ajuda ao Rio Grande do Sul durante as inundações de 2024, quando foram disponibilizadas linhas de crédito além dos recursos do Tesouro.
São cenários e são planos de contingência que contam com combinações diferentes de instrumentos de política econômica, declarou em entrevista à rádio CBN.
A avaliação do mercado é observada um dia antes do governo divulgar o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre. O documento estabelece o montante que o governo deve congelar do Orçamento Federal para atingir as metas fiscais.
A previsão é de que o bloqueio de contas públicas seja menos rigoroso. Houve uma vitória importante do time de Haddad ao obter o apoio do STF (Supremo Tribunal Federal) para sustentar o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Dessa forma, um volume maior de recursos provenientes dos contribuintes será incorporado ao cálculo e a equipe econômica terá uma parcela adicional disponível das verbas públicas.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.