Dólar desaba e encerra a semana em R$ 5,48; Ibovespa registra queda para 136.800 pontos
Os operadores registraram a dificuldade do real, principalmente devido ao fortalecimento do dólar nos mercados internacionais e ao aumento das taxas dos…

Após operar em queda firme pela manhã, com mínima de R$ 5,4600 (-0,70%), o dólar à vista desacelerou o ritmo de baixa ao longo da tarde e encerrou a sessão desta sexta-feira (27) na casa de R$ 5,48. Operadores atribuíram a perda ao enfraquecimento do real, ao fortalecimento da moeda norte-americana no exterior e à alta das taxas dos Treasuries, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que encerrou as negociações comerciais com o Canadá. No fim do pregão, o dólar à vista era negociado a R$ 5,4829, em queda de 0,29%. A moeda termina a semana com perdas de 0,76%, o que eleva a desvalorização acumulada em junho a 4,14%. No ano, o dólar recua 11,28% em relação ao real, que apresenta o melhor desempenho entre divisas latino-americanas.
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O Ibovespa testou alta no início da tarde, mas fechou com pequena perda nesta última sessão do mês, tanto no dia, quanto na semana e também em junho. Na sexta-feira, o índice da B3 cedeu 0,18%, aos 136.865,79 pontos, saindo de abertura aos 137.112,88 e tocando, no piso da sessão, os 136.468,56 pontos. O giro nesta sexta-feira ficou em R$ 16,5 bilhões. Na semana, o Ibovespa recua 0,18%, vindo de virtual estabilidade (-0,07%) na anterior e de ganho de 0,82% na que havia precedido o intervalo mais recente. Em junho, o índice cai 0,12%, com ganho no ano preservado a 13,79%.
A moeda norte-americana fechou o dia em queda de 0,29%, a R$ 5,4829, acumulando até então retração de 4,14% no mês, na semana, cedeu 0,76%. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, evitou nesta sexta-feira cravar um prazo final para o anúncio de acordos com parceiros comerciais sobre as novas políticas tarifárias. Em coletiva de imprensa à tarde, o republicano afirmou que está no processo de fechar mais acordos e reiterou críticas ao presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, pedindo novos cortes de juros para apoiar a economia e as finanças públicas. Ao ser questionado, Trump disse que “9 de julho não é uma data final para os acordos” e ressaltou que o governo possui a liberdade de ajustá-la como preferir. “Pode ser depois, mas também pode ser antes. Eu adoraria que fosse antes e somente mandaria cartas para todos dizendo ‘você tem que pagar 25%’”, afirmou.
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Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Sarah Paula
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.