Investidores monitoram os acontecimentos do conflito entre Israel e Irã; no Brasil, o Banco Central e o Fundo Monetaário Internacional são observados.
O dólar registrou queda de 1,03% nesta segunda-feira (16.jun.2025), sendo cotado a R$ 5,486. Trata-se da primeira vez que a moeda norte-americana encerra o dia abaixo de R$ 5,50 desde 7 de outubro de 2024, quando estava a R$ 5,485.
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O valor máximo foi aproximadamente às 10h15, atingindo R$ 5,538. O valor mínimo foi registrado em cerca de 16h50, com R$ 5,485.
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Os profissionais do mercado financeiro monitoram o conflito entre Israel e Irã. As FDI (Forças de Defesa de Israel) relataram nesta segunda-feira que realizaram ataques a centros de comando da Força Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, no quarto dia de combates entre os dois países.
O conflito iniciou na sexta-feira (13 de jun), no horário local, quando Israel realizou seus primeiros ataques contra instalações nucleares iranianas. O conflito já deixou 234 mortos.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), vetou o plano de Israel para eliminar o aiatolá Ali Khamenei, líder da Irã. A informação é da Reuters. Segundo um alto funcionário da Casa Branca, o governo norte-americano deve ponderar medidas mais severas somente se os iranianos atacarem ou provocarem a morte de cidadãos do país.
Após o início dos ataques, o preço do barril de petróleo tipo Brent subiu mais de 12%. Em seguida, a cotação caiu 3,12% no menor patamar da segunda-feira, atingindo US$ 73,25.
Os investidores acompanham o início das reuniões do Fed (Banco Federal, o banco central dos EUA) e do Banco Central, que determinarão as taxas de juros de cada país.
A mediana das projeções dos agentes financeiros sugere que o Copom (Comitê de Política Monetária) deve manter a taxa básica, a Selic , em 14,75% ao ano e cessar a série de aumentos. Contudo, algumas empresas do setor financeiro preveem um aumento de 0,25 ponto percentual.
O Banco Central anunciou na segunda-feira que a prévia do PIB, calculada pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) da autoridade monetária, apresentou alta de 0,2% em abril em relação a março. Trata-se da quarta alta mensal consecutiva. A economia brasileira registrou avanço de 4,0% no acumulado de 12 meses.
Na esfera política, os agentes financeiros acompanham os debates no Congresso em relação ao requerimento de urgência para analisar o projeto que destrói o decreto do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se afastou por algumas semanas nesta segunda-feira durante o impasse com os parlamentares.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.