Doenças crônico-degenerativas representarão um custo de US$ 7,3 trilhões para a América do Sul

Relatório estima perdas econômicas, com o Brasil sendo o país mais impactado por mortes prematuras e despesas médicas até 2050.

16/07/2025 22:15

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Brasília (DF), 05/07/2025 - Pacientes realizam cirurgias e exames no Hospital Universitário de Brasília (HUB) como parte do "Dia E", um mutirão de atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Participam do trabalho coletivo, de forma simultânea, os 45 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão vinculado ao MEC. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Brasília (DF), 05/07/2025 - Pacientes realizam cirurgias e exame...

A América do Sul incorrerá em despesas que ultrapassam US$ 7,3 trilhões entre 2020 e 2050 devido a doenças não transmissíveis e transtornos de saúde mental, conforme relatório divulgado na terça-feira (15.jul.2025) pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). A íntegra (PDF – 2 MB) está disponível.

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A pesquisa, conduzida pela Universidade Harvard em colaboração com a organização, investigou os efeitos econômicos de condições como cânceres, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças pulmonares crônicas. O montante estimado corresponde ao Produto Interno Bruto anual de toda a América Latina e Caribe.

O Brasil se destaca como o país mais impactado nas projeções, com perdas que ultrapassam US$ 3,7 trilhões. A Argentina figura em segundo lugar, com prejuízo superior a US$ 1 trilhão.

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As doenças não transmissíveis são a principal causa de óbitos nas Américas. Em 2021, 6 milhões de mortes associadas a essas condições foram contabilizadas. Doenças cardiovasculares e câncer constituem mais de metade dessas mortes.

Segundo a Opas, é viável reverter o cenário através de ações como prevenção, implementação de saúde universal e reforma dos cuidados de longa duração.

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Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.