Doenças crônico-degenerativas representarão um custo de US$ 7,3 trilhões para a América do Sul
Relatório estima perdas econômicas, com o Brasil sendo o país mais impactado por mortes prematuras e despesas médicas até 2050.

A América do Sul incorrerá em despesas que ultrapassam US$ 7,3 trilhões entre 2020 e 2050 devido a doenças não transmissíveis e transtornos de saúde mental, conforme relatório divulgado na terça-feira (15.jul.2025) pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). A íntegra (PDF – 2 MB) está disponível.
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A pesquisa, conduzida pela Universidade Harvard em colaboração com a organização, investigou os efeitos econômicos de condições como cânceres, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças pulmonares crônicas. O montante estimado corresponde ao Produto Interno Bruto anual de toda a América Latina e Caribe.
O Brasil se destaca como o país mais impactado nas projeções, com perdas que ultrapassam US$ 3,7 trilhões. A Argentina figura em segundo lugar, com prejuízo superior a US$ 1 trilhão.
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As doenças não transmissíveis são a principal causa de óbitos nas Américas. Em 2021, 6 milhões de mortes associadas a essas condições foram contabilizadas. Doenças cardiovasculares e câncer constituem mais de metade dessas mortes.
Segundo a Opas, é viável reverter o cenário através de ações como prevenção, implementação de saúde universal e reforma dos cuidados de longa duração.
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Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.