A “Paralisia Agitante” e a Doença de Parkinson
A expressão “Paralisia Agitante” foi utilizada por James Parkinson em um ensaio há mais de 200 anos, onde ele descreveu uma condição que afetava seis pessoas em Londres. O médico britânico foi pioneiro na identificação e documentação do que hoje conhecemos como doença de Parkinson, um distúrbio progressivo do movimento.
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A principal característica dessa condição é o dano aos neurônios que produzem dopamina no cérebro, resultando em rigidez muscular, lentidão, problemas de equilíbrio e diversas complicações. A dopamina é uma substância química essencial no sistema de recompensa do cérebro, influenciando a motivação, funções executivas, movimento e regulação emocional.
Estatísticas e Impacto da Doença
Em 2021, estudos de saúde pública relataram quase 12 milhões de casos de Parkinson globalmente, com projeções indicando que esse número pode ultrapassar 25 milhões até 2050. A doença impacta não apenas os indivíduos, mas também suas famílias e comunidades.
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O neurologista Michael Okun destacou a urgência de se atentar para o crescimento da doença neurodegenerativa. Desde 1817, a compreensão sobre a doença de Parkinson evoluiu, mas ainda há desafios na identificação de suas causas e na busca por um diagnóstico preciso.
Causas e Fatores de Risco
A genética é responsável por 10% a 15% dos casos, mas para muitos, a causa pode estar relacionada a toxinas ambientais presentes no ar, água e alimentos. Okun enfatiza que é possível evitar a inevitabilidade do desenvolvimento da doença.
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Seu livro, “O Plano Parkinson: Um Novo Caminho para Prevenção e Tratamento”, coautorado com Dr. Ray Dorsey, investiga as associações entre a doença e substâncias químicas nocivas. Okun compartilha cinco dicas para reduzir o risco de desenvolver Parkinson.
Dicas para Prevenção
- Beba água limpa: Utilize um filtro de carvão ativado para reduzir contaminantes na água potável, minimizando a carga química que o corpo precisa processar.
- Respire ar limpo: Use purificadores de ar em casa e no trabalho para remover partículas que podem afetar a saúde cerebral.
- Consuma alimentos limpos: Lave bem frutas e vegetais para eliminar resíduos de pesticidas que podem prejudicar as mitocôndrias ao longo do tempo.
- Mantenha seu corpo em movimento: Exercícios diários são fundamentais para prevenir ou retardar o início da doença, além de serem essenciais para quem já a possui.
- Durma o suficiente: Priorize um sono de qualidade, pois o sono profundo ajuda a eliminar toxinas do cérebro e melhora os sintomas no dia seguinte.
Essas práticas podem contribuir significativamente para a saúde cerebral e a prevenção da doença de Parkinson, segundo Okun.
