Dmitry Medvedev alerta para perigos de guerra com drones na Europa

Ex-Presidente Russo Alerta sobre Riscos da Guerra na Europa

O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, expressou nesta segunda-feira (6) que a identidade por trás de recentes interrupções no tráfego aéreo por drones em diversos países europeus permanece um mistério. No entanto, Medvedev enfatizou que esses incidentes serviram como um alerta crucial para os europeus sobre os perigos inerentes a um conflito armado.

Medvedev, atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, minimizou as teorias que associam os casos recentes, incluindo os ocorrências no espaço aéreo da Alemanha e Dinamarca, a ações originadas em Moscou ou com apoio russo. Ele ressaltou que indivíduos com simpatia pela Rússia não se revelariam sem uma ordem específica.

“Indivíduos que simpatizam com nosso país não desperdiçarão seus recursos saindo do esconderijo. Nossos ‘agentes e informantes’ aguardam uma ordem separada”, escreveu Medvedev em seu canal oficial no aplicativo de mensagens Telegram.

O ex-presidente, conhecido por sua postura confrontacional em relação ao Ocidente, argumentou que o aspecto fundamental, independentemente do autor, é que os cidadãos europeus experimentaram, em primeira mão, o potencial impacto de uma guerra em seu continente. Ele acusou o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, de promover essa percepção por motivos políticos e financeiros.

“O principal é que os europeus míopes sentem o perigo da guerra na própria pele. Que eles temem e tremem como animais mudos em um rebanho sendo levado ao matadouro”, declarou Medvedev, manifestando sua expectativa de que as pessoas se opusessem a Merz e Macron.

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Rumores na Europa sobre o uso de ativos russos congelados para financiar a compra de armas ucranianas, juntamente com especulações sobre o abate de aeronaves russas em espaços aéreos europeus e planos para a construção de um “muro de drones”, geraram irritação em autoridades russas, que reiteradamente afirmam não ter intenção de atacar países da OTAN, apesar de alegações contrárias.