Djokovic sente o peso da idade e se manifesta em Wimbledon: “A realidade bateu”

Nos 38 anos, sérvio é eliminado na semifinal pelo italiano de 15 anos mais jovem e reconhece o desgaste físico: “Entro em quadra com o tanque meio vazio”.

11/07/2025 18:15

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Djokovic sente o peso da idade e se manifesta em Wimbledon: “A realidade bateu”
(Imagem de reprodução da internet).

Novak Djokovic reconheceu que a situação começou a pesar após não conseguir superar a diferença de 15 anos de idade na semifinal de Wimbledon, nesta sexta-feira (11), ao ser derrotado com autoridade pelo italiano Jannik Sinner.

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Ele buscava, entre seus muitos objetivos, tornar-se o jogador mais experiente a vencer um torneio de Grand Slam na modalidade de simples, em sua vigésima participação em Wimbledon.

Aos 38 anos, mesmo um tenista que frequentemente aparentava ser sobre-humano, com 24 títulos de Grand Slam, exibiu sinais de envelhecimento na derrota por 6-3, 6-3 e 6-4.

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Djokovic admitiu que não se encontrava em seu melhor desempenho após ter sofrido uma queda no final do jogo anterior contra Flavio Cobolli.

Ainda assim, provavelmente teria sido dominado pela potência e precisão implacáveis do jogo de Sinner, de 23 anos.

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“Sinceramente, não foi uma experiência agradável em quadra. Não quero entrar em detalhes sobre a lesão nem reclamar por não ter conseguido jogar meu melhor”, declarou o heptacampeão de Wimbledon.

Desejo parabenizar o Jannik pelo excelente desempenho. Ele está na final e foi muito forte.

Djokovic é o último representante ativo do grupo que dominou o tênis nos últimos 20 anos, o “Big Four”, após as aposentadorias de Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray. Neste ano, ele manteve um alto nível, alcançando as semifinais em todos os Grand Slams.

Perdas e fracassos angustiantes.

O sérvio se retirou lesionado contra Alexander Zverev na Austrália, perdeu para Sinner em sets diretos em Roland Garros e enfrentou um revés ainda mais significativo nesta sexta-feira em Londres.

Djokovic também disputou as últimas duas finais em Wimbledon, sendo derrotado nas duas por Carlos Alcaraz.

Seu último título de Grand Slam foi em 2023, quando venceu na Austrália, em Roland Garros e no US Open. Desde então, o tempo tem afetado seu desempenho.

“A idade e o desgaste do corpo. Apesar de cuidar bem dele, a realidade me atingiu neste último ano e meio como nunca antes”, declarou Djokovic, que conquistou apenas a medalha de ouro olímpica em Paris e um torneio menor em Genebra nesse período.

Eles são jovens, ágeis, encontram-se em boa forma. Sinto que chego ao quadra com o armário de recursos quase vazio. Não é possível vencer um jogo dessa maneira. É uma das coisas que preciso aceitar e lidar com a realidade como ela é, buscando extrair o máximo dela.

Apesar da pressão, Djokovic contou com o apoio do público da Quadra Central, com os gritos de “Nole, Nole”, enquanto tentava resistir. E, para alívio dos fãs, ele deixou evidente que ainda não pensa em se aposentar.

Esperava que esta não tenha sido minha última partida na Quadra Central. Não pretendo encerrar minha carreira em Wimbledon neste dia.

Planejo retornar ao menos mais uma vez, jogar novamente nesse quadra com certeza. No momento, ainda estou muito revigorado da partida, é difícil ter uma visão ampla e dizer qual é o plano para os próximos meses ou para o ano. Ainda sinto que jogo meu melhor tênis nos Grand Slams. São os torneios que mais importam para mim nesta fase da carreira.

Djokovic, quando questionado sobre a crescente rivalidade entre Alcaraz e Sinner, afirmou: “A expectativa para essa final é enorme. Eles estão claramente em um nível superior aos demais no momento.”

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Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.