Distúrbios violentos no Nepal resultaram em 51 vítimas fatais e 12.500 prisioneiros em fuga
A interrupção dos serviços de redes sociais no país desencadeou a revolta que levou à renúncia do primeiro-ministro.

Ao menos 51 indivíduos perderam a vida em decorrência dos protestos violentos que afetaram o Nepal na semana, segundo o balanço atualizado divulgado pela polícia nesta sexta-feira, 12, enquanto se investiga a magnitude do caos que levou à queda do governo.
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Mais de 12.500 presos que escaparam de diferentes prisões em todo o país ainda estão foragidos, informou o porta-voz da polícia, Binod Ghimire, à AFP.
Os protestos iniciaram na segunda-feira, 8, em Kathmandu e em outras cidades, em oposição à decisão do governo de bloquear as redes sociais e à corrupção.
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O primeiro-ministro, KP Sharma Oli, renunciou na terça-feira, em um dia de agitação marcado por protestos que resultaram na destruição do Parlamento, prédios governamentais, um shopping center e um hotel da rede Hilton.
Apesar da retomada de redes como Facebook, X ou YouTube, juntamente com a garantia de uma apuração sobre a violência policial e a saída do chefe de governo, determinados grupos juvenis ativistas, conhecidos como “Geração Z”, depredaram edifícios governamentais e imóveis de diversos políticos na terça-feira.
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Além de incendiar o Parlamento, os manifestantes também incendiaram a residência do então primeiro-ministro.
Na quinta-feira, as autoridades do Nepal informaram que recuperaram mais de 200 dos 13.500 presos que escaparam das prisões durante a semana, em meio ao caos gerado pelos protestos violentos e pela renúncia do primeiro-ministro.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.