Disseminar notícias falsas sobre o Pix facilitou atividades criminosas, afirma secretário da Receita
Em janeiro, o governo enfrentou uma crise devido à implementação de uma regra que estabelecia monitoramento de operações acima de 5 mil reais.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, declarou que as notícias falsas sobre o Pix contribuíram para a ação do crime organizado. As afirmações de Barreirinhas ocorreram após a Polícia Federal realizar uma operação que desmantelou um esquema da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC.
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Em janeiro deste ano, o governo enfrentou uma crise após a implementação de uma regra que estabelecia vigilância sobre transações de Pix acima de 5 mil reais. A oposição, liderada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), denominou a medida de “taxação do Pix”. Com a reação negativa, a norma foi cancelada.
As operações de hoje evidenciam quem se beneficiou com essas mentiras, com essas notícias falsas: o crime organizado. Demonstram que, independentemente das intenções, as pessoas que disseminaram aquelas fake news, aquelas mentiras, no início do ano, auxiliaram o crime organizado.
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Barreirinhas ainda cobrou a regulamentação das fintechs para combater o crime organizado. “Todos nós sabemos também que no cerne de todas as operações aparecem as fintechs”, disse.
A Polícia Federal aponta, com base nas investigações que levaram à operação desta quinta-feira, movimentações que ultrapassaram os 52 bilhões de reais em quatro anos.
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Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
