Até 31 de julho, o ator e bailarino Jarbas Homem de Mello, 55 anos, se une à esposa, Claudia Raia, 58, no espetáculo “Cenas da Menopausa”, em cartaz no Teatro Claro MAIS, em São Paulo.

A apresentação da dupla provoca uma reflexão no público, abordando as mais variadas situações da época. Desde o choque com a revelação, passando pela negação, revolta, depressão, barganha e aceitação, todas as fases são contempladas, sempre com um toque de comédia, humor e respeito à mulher.

A CNN, a atriz relata que o retorno do público diante da figura de Jarbas na dramaturgia tem sido interessante, já que, segundo relatos, muitos maridos saem da peça transformados. “O que percebemos é que, metade da plateia é formada por homens e jovens, e claro, tem os mais maduros também. Mas o que tem nos alertado muito é que eles deixam a apresentação com uma nova percepção sobre a menopausa.”

E isso também ocorre no momento em que nos vulnerabilizamos. Peço licença para contar a minha vivência, e o Jarbas junto, como marido, como apoio, como peça fundamental nesse processo pensando no quanto conseguimos canalizar esse “segundo ato” de maneira leve e tendo uma qualidade de vida que a menopausa infelizmente não nos deixa ter.

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“Precisamos ter informação, informação é poder”, afirma Jarbas Homem de Mello.

Jarbas também afirma que o evento evidenciou como a menopausa continua sendo um grande mistério, tanto para as mulheres, quanto para os homens. “Eles não querem nem mencionar o assunto, pois sempre é uma questão, um tabu. A gente cresce ouvindo: ‘Não fale com a sua mãe hoje porque ela está muito doente’.”

Os homens se identificam ao verem minha participação e como interajo com as personagens que a Claudia faz entrarem na menopausa. Isso ocorre porque meu personagem também está aprendendo e em dúvida sobre o que está acontecendo. Isso aciona um alerta de que a menopausa não é um assunto exclusivo da mulher, mas que afeta a família, os filhos, o marido e o relacionamento. É preciso ter essa informação, informação é poder. Quanto mais retirarmos os véus dessa palavra, melhor.

A vida real por trás dos palcos.

O ator assegura que a vida real e a arte no palco estão interligadas. “O que apresentamos é muito do que estamos vivendo. Existe essa conexão, essa correspondência, uma união da nossa vida com o espetáculo.”

Cada mulher é única e possui um tipo de menopausa, com intensidade e sintomas distintos, nada é padronizado. Cada mulher precisa ser tratada de forma individual e respeitosa, conclui.

Serviço

Cenas da Menopausa

Fonte por: CNN Brasil