Sistemas de retenção na fonte e declarações acessórias são cruciais para o DIRPF 2027, conforme técnicos do governo apontam.
Enquanto a reforma do Imposto de Renda (IR) segue seu curso no Congresso Nacional, a equipe econômica do Ministério da Fazenda já se dedica à operacionalização das mudanças propostas. O foco principal reside na implementação do mecanismo que visa a cobrança de um imposto mínimo, com uma alíquota de até 10% para altas rendas, considerado um dos aspectos mais complexos da nova legislação.
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Técnicos da equipe econômica, consultados pela CNN nesta quinta-feira (2), apontam que o sistema de cobrança do imposto mínimo deverá ser finalizado até o ano de 2026, garantindo sua disponibilidade para a entrega da DIRPF (Declaração do Imposto de Renda) de 2027.
A complexidade do sistema é notória, exigindo a coleta de dados para cruzar as rendas de pessoas físicas e jurídicas, assegurando que o pagamento esteja dentro do valor previsto. A equipe governamental reconhece o desafio e se compromete a concluir o projeto “tudo o quanto antes”, buscando agilizar o processo.
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Apesar de a maior parte das alterações ser necessária apenas em 2027, a Receita Federal precisará implementar, ainda em 2026, a sistemática de retenção de IR na fonte e as declarações acessórias, que serão entregues ao longo do ano-calendário. Essa medida visa garantir a conformidade com as novas regras.
O projeto de lei que estabelece a gratuidade do Imposto de Renda para brasileiros com renda até R$ 5.000, além da isenção parcial para rendimentos até R$ 7.350, foi aprovado na Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (1º) e não deverá enfrentar resistência significativa no Senado Federal.
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Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.