A Mercadolivre não deverá ser diretamente afetada pelas novas tarifas anunciadas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, conforme declaração de Richard Cathcart, diretor de Relações com Investidores da empresa. Ele destaca que a companhia não realiza vendas diretas para o mercado americano, embora reconheça possíveis efeitos indiretos.
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Cathcart considera que ainda é cedo para uma avaliação conclusiva sobre as tarifas, mas adverte para potenciais impactos na economia brasileira, notadamente no que se refere ao emprego, elementos que podem, em alguma medida, influenciar as operações da empresa.
Novos centros de distribuição
O Mercado Livre pretende ampliar consideravelmente sua rede logística no Brasil, com a criação de novos centros de distribuição até o fim de 2025. A estratégia busca consolidar a atuação da empresa em diversas regiões do país e otimizar ainda mais os prazos de entrega aos clientes.
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A empresa alcança, atualmente, a realização de mais de metade das entregas no mesmo dia ou no dia seguinte ao pedido. A logística é considerada uma das principais vantagens competitivas da companhia, desenvolvida ao longo dos últimos oito anos com ênfase na velocidade de entrega.
Nos últimos dois anos, a empresa diversificou sua atuação para além de São Paulo, abrindo centros no Nordeste e Sul do país. Recentemente, expandiu as operações no Rio de Janeiro e criou unidades menores em Brasília e outras cidades estratégicas, permitindo entregas no mesmo dia nessas localidades.
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Apesar de não divulgar valores precisos, Cathcart declarou que a área total de centros de distribuição projetada para o término do ano será consideravelmente superior à do ano anterior, evidenciando o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentado.
Fonte por: CNN Brasil