Com menos de um ano para as eleições presidenciais, o cenário é “binário” e difícil de prever. Esta é a avaliação de Filipe Portella, sócio-fundador e presidente da Monte Bravo.
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O executivo declarou, em entrevista ao Capital Insights na quinta-feira (7), que investidores já questionam como alocar aplicações considerando uma possível instabilidade no mercado financeiro nos próximos meses.
O programa Capital Insights, em parceria com o CNN Money, realiza entrevistas semanais com especialistas do mercado financeiro para analisar o cenário econômico do Brasil e do mundo. O programa é exibido todas as quintas-feiras, às 19h, no CNN Money.
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A situação é dicotômica: ou o Ibovespa desaba em 40% a 80 mil ou 90 mil pontos, caso a esquerda esteja no poder, ou sobe para 250 mil pontos, se o centro-direita ou a direita vencer.
Para ele, o mercado tende a oferecer maior margem de dúvida a candidatos de direita ou centro-direita nas eleições de 2026.
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Isso indica uma operação com elevado potencial de lucro.
Segundo Portella, tal vantagem não seria concedida novamente à esquerda, uma vez que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não solucionou o principal problema da economia brasileira: o aumento da dívida pública.
Aumentar em quatro vezes.
Em relação aos planos da Monte Bravo, a proposta de Portella é, nos próximos cinco anos, quadruplicar o tamanho. Atualmente, a companhia possui pouco mais de R$ 45 bilhões sob custódia. A meta é alcançar R$ 200 bilhões em 2030 – o que representa aproximadamente 1% do mercado que, segundo estimativas do empresário, deve dobrar de tamanho e chegar a R$ 20 trilhões.
Para concretizar os planos, o executivo destaca a incorporação de profissionais experientes do private banking e o crescimento da carteira de clientes que aderem ao modelo de cobrança por taxa, onde o cliente paga uma porcentagem entre 0,4% e 1% sobre seu patrimônio em troca dos serviços de assessoria prestados.
A íntegra da entrevista do programa Capital Insights está disponível em seu terminal Broadcast+, na aba Broadcast TV.
Publicado por Sofia Kercher, em colaboração com a CNN, em São Paulo.
Fonte por: CNN Brasil