Diretor do Festival Eurovision Afirma que Concurso Não Está em Crise
Na quinta-feira (4), o diretor do Festival Eurovision declarou à Reuters que o evento não enfrenta uma crise, mesmo após a liberação de Israel para participar em 2026. Essa decisão levou Espanha, Holanda, Irlanda e Eslovênia a se retirarem devido ao conflito em Gaza.
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As emissoras que mencionaram o número de mortes em Gaza acusaram Israel de violar as normas que garantem a neutralidade do concurso. Em resposta, Israel afirmou que seus críticos estão promovendo uma campanha de difamação global. Após uma reunião em Genebra, a EBU (União Europeia de Radiodifusão) optou por não realizar uma votação sobre a participação de Israel, buscando desencorajar influências governamentais no evento.
Retiradas e Reações
Logo após o anúncio da EBU, as emissoras da Holanda, Espanha e Irlanda confirmaram sua retirada da competição. Martin Green, diretor do concurso, afirmou que o debate demonstrou um processo democrático e que a neutralidade do evento foi preservada.
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“Não é de forma alguma uma crise. Teremos cerca de 35 membros se juntando a nós no próximo ano,” disse Green à Reuters, reconhecendo a decisão dos que optaram por se retirar. Ele também garantiu que a competição não enfrentará dificuldades financeiras, mesmo com a saída da Espanha, um dos principais financiadores do concurso.
Histórico e Importância do Festival
Green lembrou que o Festival Eurovision surgiu das cinzas da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de promover a união. “Esperamos que essa situação seja temporária e que possamos seguir em frente,” acrescentou.
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O CEO da emissora israelense KAN, Golan Yochpaz, comentou que a tentativa de excluir Israel do concurso representa um “boicote cultural”, conforme comunicado da emissora. O Festival Eurovision, que teve sua primeira edição em 1956, atrai cerca de 160 milhões de telespectadores, segundo a EBU.
