Dilma recorda críticas sobre “estocar vento” e afirma que estava certa
O ex-presidente da República recordou a declaração de 2015, sustentando que não fora devidamente compreendida.

Na entrevista durante o evento do Brics no Rio de Janeiro, a presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento) e ex-presidente da República, Dilma Rousseff, recordou as críticas que recebeu ao abordar a ideia de “estocar o vento” na ONU (Organização das Nações Unidas) em 2015.
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No sábado (5), Dilma reiterou que estava correta em relação ao caso, manifestando insatisfação ao afirmar que não havia sido devidamente compreendida com a declaração.
Recorda que anteriormente declarara a necessidade de guardar vento e sol. Tenham ciência de que esta é uma das áreas mais relevantes para solucionar questões como as que se verificaram em Portugal e na Espanha.
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Naquela época, Dilma afirmou que a tecnologia seria necessária, auxiliando na produção da energia eólica e, dessa forma, beneficiando “o mundo inteiro”.
Atualmente, empregamos as redes de transmissão. Você direciona (a energia) de lá para cá, de lá para lá, para conseguir obter isso (a energia). Contudo, se houver uma tecnologia desenvolvida, todos nós nos beneficiaremos, o mundo inteiro.
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<h2 id="sinal-vermelho-à-desvalorização“>Sinal vermelho à desvalorização
Dilma afirmou que não observa sinais de desvalorização, mas países utilizando moedas próprias e buscando segurança.
Não observo, claramente, nenhum sinal de desvalorização. Vejo muitos países utilizando suas próprias moedas para transações comerciais. Também estou percebendo uma busca por segurança, com todos buscando segurança. Acredito que há muita diversificação e quem decide isso é o mercado […]. Até onde eu sei, o mercado financeiro internacional continua dolarizado.
A presidente da NBD também indicou que os Estados Unidos sofreram um processo de desindustrialização e apresentam uma grave questão no saldo de pagamentos, visto que o dólar, como moeda hegemônica, necessita ser disponibilizado globalmente e isso acarreta em déficits na conta corrente – com a vantagem de ser financiado a um custo inferior.
Publicado por Danilo Cruz
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.