Dilma afirma que estava correta ao mencionar a necessidade de “estocar vento” em 2015

O ex-presidente afirmou que a imprensa brasileira o criticou e que o assunto é um dos mais relevantes do setor de energia.

05/07/2025 17:29

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Dilma afirma que estava correta ao mencionar a necessidade de “estocar vento” em 2015
(Imagem de reprodução da internet).

A ex-presidente Dilma Rousseff, atual chefe do Banco dos Brics, recordou, neste sábado (5.jul.2025), das críticas que recebeu em 2015 ao abordar a relevância de “armazenar vento e sol”. Afirmou que, na época, “muitos consideraram ser ignorância”, mas que hoje se confirmou como uma das áreas-chave do setor de energia.

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Recorda-se que anteriormente declarei a necessidade de armazenar vento e sol. A imprensa brasileira considerou isso uma tolice. Contudo, saibam que esta é uma das áreas mais relevantes para solucionar questões como as que se verificaram em Portugal e na Espanha.

Dilma mencionou o incidente em que os dois países europeus enfrentaram interrupções no fornecimento de energia elétrica e falhas nos sistemas de telecomunicações e de rede móvel por aproximadamente 10 horas.

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Em 2015, durante seu discurso na assembleia-geral da ONU, Dilma propôs que se desenvolvessem tecnologias para “armazenar vento”. A declaração se tornou meme na época e permanece fortemente associada à ex-presidente.

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A ex-presidente conversou com jornalistas na 10ª reunião anual do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento), também chamado de banco dos Brics. Ela está presente na reunião de finanças do bloco, que ocorre no Rio.

Ela mencionou a tecnologia de “grids”, um sistema de armazenamento de energia proveniente de fontes renováveis, que equilibra a oferta e a demanda. “Uma das áreas mais importantes é como armazenar energia eólica e energia solar e como estabilizá-la quando entra no grid”, afirmou.

Fonte por: Poder 360

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.