Digital Foundry demonstra as diferenças visuais entre Path Tracing e Ray Tracing em Doom
Analise como o path tracing modifica reflexos, iluminação e desempenho em Doom: The Dark Ages através de testes técnicos da Digital Foundry.

O lançamento mais recente, Doom: The Dark Ages, da id Software, foi objeto de um vídeo técnico da Digital Foundry, que comparou o novo modo com path tracing ao ray tracing tradicional. A análise avaliou as diferenças visuais, o impacto na performance e os avanços da engine id Tech 8, ressaltando o uso de Ray Reconstruction e as implicações para o futuro da tecnologia em jogos AAA.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A Digital Foundry empregou duas máquinas diferentes para evidenciar as distinções entre path tracing e ray tracing convencional em Doom: The Dark Ages.
Alex Battaglia utilizou uma configuração com uma estação de trabalho munida de RTX 5090 e Ryzen 7 9800X3D, executando o jogo em 4K, empregando DLSS Performance e habilitando o ray tracing.
Leia também:

Após o PC, Stellar Blade pode estar a caminho do Nintendo Switch 2

Steam obtém monitoramento de desempenho aprimorado; confira como habilitar

Ofertas de jogos da Team17 disponíveis na Steam com descontos de até 90%
John Linneman testou a versão com ray tracing tradicional em um notebook equipado com RTX 5090 mobile (anáà RTX 5070 Ti) e Ryzen 9HX.
As duas configurações empregaram a predefinição máxima da engine, com exceção da ativação do ray tracing, que está presente apenas na versão para desktop. A versão padrão inclui efeitos como SSR, mapas de cubo e reflexos híbridos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Análise de desempenho
A ativação do path tracing gerou uma diminuição de 39% no desempenho, em relação à versão com ray tracing convencional.
Apesar do custo de desempenho extra, o impacto é inferior ao de outros jogos com o mesmo recurso, como Cyberpunk 2077 ou Metro Exodus Enhanced.
Ademais, o desempenho permanece relativamente estável em ambientes externos ou cenas curtas, apresentando mais quedas em áreas internas densas e com múltiplas superfícies reflexivas.
Reflexos, Iluminação e Materiais: Comparativo Visual
O vídeo demonstra variações na maneira como luzes, reflexos e superfícies se comportam nas duas versões.
Luzes de painéis, hologramas e disparos de arma agora emitem luz real no modo “path traced”, impactando o ambiente circundante com precisão.
Reconstrução de Raios e Melhorias Técnicas
A tecnologia Ray Reconstruction, desenvolvida pela NVIDIA, proporciona um refinamento aprimorado no processo de remoção de ruído, notavelmente em áreas com texturas irregulares e em elementos como fumaça e névoa.
Isso diminui o ruído visual característico de renderizações baseadas em rastreamento de caminhos e aprimora a estabilidade da imagem em movimento.
Outras evoluções abrangem:
Ainda existem algumas limitações. Os vidros não possuem suporte a ray tracing em ambas as versões, e certos objetos não são refletidos corretamente.
Também foram identificados problemas isolados de sobreposição de geometria (z-fighting) e artefatos visuais em mapas de cubo.
A análise da Digital Foundry indica que Doom: The Dark Ages apresenta uma das implementações de path tracing mais otimizadas já observadas. Em contrapartida, jogos como Cyberpunk 2077 e Indiana Jones and the Great Circle exibem requisitos consideravelmente maiores e demandam hardware mais potente.
Você trocaria esta apresentação por uma maior fidelidade visual em iluminação? Comente abaixo ou nas redes sociais do Adrenaline.
Digital Foundry.
Computadores jogos em promoção na Super Feira Nuuvem; até 91% de desconto
Fonte por: Adrenaline
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.