Dieta cetogênica: explore o seu funcionamento, vantagens e possíveis perigos
A abordagem que diminui a ingestão de carboidratos e incrementa o consumo de gorduras saudáveis pode auxiliar na perda de peso e no gerenciamento da gli…

Com a garantia de maior energia e até melhora no controle glicêmico, a dieta cetogênica tem ganhado seguidores. Fundamentada na redução acentuada do consumo de carboidratos e no incremento de gorduras saudáveis, a abordagem é considerada uma opção eficiente, ainda que também suscite questionamentos. Em essência, qual é a dieta cetogênica e como ela opera?
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A nutricionista clínica funcional, Carolina Vasconcelos, afirma que a dieta exige atenção e acompanhamento profissional especializado. Isso ocorre porque, apesar de proporcionar resultados positivos, a estratégia pode gerar efeitos adversos quando implementada de maneira inadequada.
Qual é a dieta cetogênica?
Carolina afirma que a dieta cetogênica não deve ser confundida com o conceito de low carb. A cetogênica é uma estratégia que envolve a redução substancial dos carboidratos consumidos, como pães, massas, arroz, raízes e grãos. Além disso, nessa dieta, o consumo de gorduras saudáveis é enfatizado.
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A nutricionista ressalta que, com essa abordagem alimentar, ocorre uma mudança na principal fonte de energia do corpo. A dieta cetogênica faz com que o organismo deixe de utilizar os carboidratos como combustível primário e comece a empregar a gordura como principal fonte de energia. Nesse processo, são produzidas substâncias conhecidas como corpos cetônicos, que atuam como uma espécie de “combustível alternativo” para o organismo, segundo Carolina.
Essas moléculas fornecem energia aos músculos nas atividades cotidianas e nutrem o cérebro de maneira estável e contínua, diminuindo oscilações de humor, fome e fadiga que frequentemente ocorrem em dietas com alto consumo de carboidratos.
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A dieta cetogênica oferece diversos benefícios, como perda de peso, melhora do controle glicêmico, aumento da saciedade e potencial efeito neuroprotetor.
A dieta cetogênica não é novidade para a nutricionista, sendo utilizada há décadas como terapia para epilepsia de difícil controle. Além disso, pesquisas indicam resultados positivos em outras áreas.
Outro benefício relevante está na melhora do controle da glicemia, o que beneficia indivíduos com resistência insulinêmica ou diabetes tipo 2. Estudos demonstram que a abordagem pode auxiliar no aumento do colesterol HDL e na diminuição dos níveis de triglicerídeos, fatores que impactam a saúde cardiovascular, segundo a nutricionista.
Com a perda de peso, a especialista ressalta que não há milagre. O que nos faz emagrecer é o déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias do que gastamos. É possível alguém seguir a dieta cetogênica e não perder peso. Mas, geralmente, principalmente nas primeiras semanas, a perda ocorre.
Essa diminuição no peso possui explicações: menor percepção de fome e maior saciedade (devido ao efeito dos corpos cetônicos), perda inicial de líquidos com a redução dos carboidratos e aumento da queima de gordura corporal de maneira mais intensa. Contudo, Carolina enfatiza que para sustentar os resultados é necessário planejamento e acompanhamento profissional.
O que é permitido e o que é proibido
A nutricionista afirma que a dieta é bastante restritiva. Para ser considerada verdadeiramente cetogênica, o consumo diário de carboidratos não deve exceder 50 gramas por dia. Verifique quais alimentos são permitidos e quais devem ser evitados.
Alimentos autorizados:
Alimentos a serem evitados:
A dieta cetogênica apresenta riscos potenciais, incluindo a chamada “gripe cetogênica”, caracterizada por sintomas como fadiga, dor de cabeça e náuseas, que podem ocorrer durante a adaptação do organismo à quebra de gordura como principal fonte de
A nutricionista emite um aviso para aqueles que pretendem iniciar a dieta cetogênica em sua rotina. Se implementada sem acompanhamento, a estratégia pode gerar consequências negativas.
Uma dieta mal planejada pode levar à deficiência de vitaminas, minerais e fibras. Em certas pessoas, pode haver sobrecarga no fígado ou nos rins. Nos primeiros dias, sintomas como fadiga, dor de cabeça e enjôo são frequentes, o que se conhece como “gripe low-carb”.
Outro risco destacado pela profissional é o consumo excessivo de gorduras prejudiciais, sem o acompanhamento de um especialista. Além disso, a dieta não é recomendada para gestantes, lactantes, indivíduos com doenças graves no fígado, no pâncreas ou com distúrbios metabólicos específicos.
Nenhuma estratégia alimentar deve ser implementada sem supervisão profissional. A dieta cetogênica pode ser eficaz quando adequadamente indicada, mas necessita ser personalizada à realidade e à saúde de cada indivíduo, conclui Carolina.
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Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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