Escolhendo o Ar-Condicionado Ideal no Brasil
Com o aumento das ondas de calor no Brasil, a demanda por ar-condicionado cresce entre os brasileiros. Contudo, é fundamental ter atenção ao selecionar um aparelho, considerando as diversas opções disponíveis no mercado. Especialistas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) oferecem dicas valiosas para essa escolha.
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1. Produto Adequado para o Ambiente
O pesquisador do Inmetro, Felipe Tlago, recomenda que o consumidor escolha o ar-condicionado mais apropriado para o espaço onde será instalado. Para quartos ou salas, por exemplo, é importante considerar a metragem quadrada do ambiente. “Se é um quarto, você pode optar por um ar-condicionado de 9 mil a 12 mil BTUs”, explica o especialista.
Assim, é essencial buscar um modelo que ofereça a potência necessária para resfriar o local adequadamente.
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2. Atenção à Eficiência Energética
Após definir o local de instalação, a pesquisadora do Idec, Priscila Arruda, sugere que o consumidor verifique a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) ao adquirir o produto. Essa etiqueta avalia a eficiência energética dos aparelhos.
Atualmente, existem duas versões da etiqueta, devido a uma recente atualização nos critérios de eficiência. Arruda aconselha a optar pelos modelos com as novas etiquetas, que variam de “A” a “F”, em vez da antiga, que ia apenas até “D”.
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Além disso, a nova etiqueta fornece informações sobre o consumo anual de energia, enquanto a anterior indicava o consumo mensal. “Ela também reflete a eficiência do equipamento, capturando melhor seu funcionamento”, complementa. Outro selo importante é o Procel, que identifica os aparelhos mais eficientes dentro de sua categoria.
3. Tecnologia Inverter é Fundamental
Além de observar a etiqueta de eficiência energética, Tlago destaca a importância de escolher aparelhos com tecnologia Inverter. Essa tecnologia é mais eficiente em comparação aos modelos antigos. “Os aparelhos Inverter economizam até 40% de energia, pois mantêm o motor em funcionamento contínuo, evitando as variações típicas dos modelos tradicionais”, afirma.
Diversas marcas oferecem essa tecnologia, e a etiqueta ENCE já classifica os aparelhos mais econômicos. “Pela etiqueta, é possível visualizar grupos separados por quantidade de BTUs, como o de 9.000 BTUs, que já pode estar classificado como ‘A’ em eficiência”, conclui.
Dessa forma, a etiqueta se torna uma ferramenta útil para o consumidor na hora de escolher o produto ideal.
