Diana Ross faz o retorno ao Montreux Jazz Festival

Com 81 anos, a “suprema diva” apresentou uma revisão de sua trajetória artística, tanto em canções quanto em clipes.

15/07/2025 0:39

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Diana Ross faz o retorno ao Montreux Jazz Festival
(Imagem de reprodução da internet).

A cena montada à beira do famoso Lago Lemão foi o local onde ocorreu o mágico encontro da diva Diana Ross com o icônico Montreux Jazz Festival na noite da última sexta-feira (11), na cidade de Montreux, Suíça. A “Suprema Diva”, como foi chamada pelo MJF, apresentou uma retrospectiva de sua carreira, com músicas e vídeos, fotos e imagens de shows icônicos projetados no telão que compunha o imenso cenário.

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Diana Ross voltou aos palcos do festival após três anos de sua estreia e cantou sucessos do soul e da disco que marcaram as diferentes fases de sua carreira, como Upside Down, Baby Love, You Can’t Hurry Love, Come See About Me, Stop! In the Name of Love, I’m Coming Out, Reach Out and Touch, The Boss. A música Don’t Explain, de Billie Holiday, e I will survive foram outras apresentadas por Ross no MJF. Antes de convidar sua filha Tracee Ellis Ross ao palco do espetáculo onde fizeram um dueto, Diana Ross afirmou que o show não era um momento político e sim artístico.

O português Jorge Lucio Marques, que veio à Suíça especialmente para ver Diana Ross no MJF, declarou que o show “foi um misto de emoções, pois estar em um festival icônico que a gente ouvia falar a vida toda e estar pessoalmente nele e assistindo Diana Ross, que marcou a infância, e ouvi-la cantando Endless Love, uma marca da nossa adolescência, da minha faixa etária, foi simplesmente emocionante. Eu me emocionei, os olhos marejaram, confesso, e adorei, adorei o show, muito bom.”

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O jornalista brasileiro Vicente Nunes, que reside atualmente em Portugal e visitou o MJF pela primeira vez, considerou o show maravilhoso, destacando a vitalidade de Diana Ross no palco e a qualidade musical da banda que a acompanhava. Para ele, a artista apresentou um show impecável, interpretando sucessos da época do The Supremes e músicas de sua carreira solo.

Ross evidenciou o quanto permanece atual, ao concluir o espetáculo com “I Will Survive”, em um momento em que se vê tanta perseguição à comunidade LGBTQI+, uma música que é um hino dessa comunidade e representa essa força de resistência. Nunes também notou a qualidade da infraestrutura do MJF.

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O iluminador brasileiro

O Brasil participou do show da Diana Ross no festival através do trabalho do paraibano Washington Espínola, que é iluminador no MJF, compositor, cantor e professor de música aposentado da International School de Genebra. Sua participação como iluminador em Montreux começou em 2001 quando substituiu o também brasileiro Edmundo Timm.

“Já no primeiro ano trabalhei para David Bowie, Radiohead e João Gilberto”, afirma ele. Trabalhar num show da Diana Ross, segundo Washington, “é sempre uma experiência fantástica. Este é o segundo show que faço em Montreux. O primeiro foi há três anos. E ela é uma diva. Uma das últimas divas da soul music. Então é uma emoção grande, grandes músicos no palco, a voz dela está boa ainda. Ela é uma das poucas artistas que ainda, com a idade que tem, continua a cantar bem.”

Fonte por: Brasil de Fato

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.