Detentos coordenam sessão de violência: colegas forçados a ingerir fezes e desinfetante
Agindo em conjunto, suspeitos organizaram sessão de violência após correspondência desaparecer; investigação aprofunda detalhes do crime.
Detenidas são Presas por Brutal Ritual de Tortura em Unidade Prisional
Seis mulheres, presas em uma unidade prisional em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram formalmente acusadas e presas preventivamente, após uma investigação que revelou um caso de violência extrema. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) executou os mandados de prisão na última terça-feira (30/9), finalizando uma etapa crucial de um inquérito que gerou grande comoção no sistema prisional.
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Motivação por Correspondência Extraviada
O crime teria ocorrido em 30 de agosto deste ano, desencadeado por uma correspondência que se perdeu. A partir desse incidente, uma sessão de violência organizada foi planejada, visando punir duas internas, com idades de 23 e 26 anos. A investigação detalha como a situação se desenvolveu após o extravio da comunicação.
Agressões e Atos de Crueldade
As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia Civil de Vespasiano, expuseram a natureza chocante das agressões sofridas pelas vítimas. Além de agressões físicas e tentativas de asfixia, as internas foram submetidas a atos de profunda humilhação, incluindo a remoção de sobrancelhas e cílios. A situação se agravou com a obrigação de ingerir desinfetante e fezes de outras presas, elevando o caso a um nível de tortura que ultrapassou a violência física.
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Participação e Intimidação
O inquérito policial identificou que seis internas, com idades entre 23 e 33 anos, participaram ativamente das torturas. A PCMG também apurou que as investigadas utilizaram a intimidação de outras presas para forçá-las a se juntarem às agressões, sob a ameaça de se tornarem alvos de punição. A dinâmica da unidade prisional foi crucial para a investigação.
Prisão Preventiva e Fase Final da Investigação
Com a decretação da prisão preventiva, os mandados foram cumpridos na unidade prisional. No entanto, o caso ganhou um novo desdobramento: uma das seis investigadas havia obtido liberdade provisória antes da expedição do mandado, relacionada ao crime de tortura. Agora, ela é considerada procurada pela Justiça. O inquérito policial está em fase final de conclusão e será encaminhado à Justiça em breve para o prosseguimento da ação penal.
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Autor(a):
Lucas Almeida
Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.












